Tanta urze, tanta alfazema coabitam, mão entrelaçada, aspiram o odor partilhado oferecem da sua ninhada. Aceito, de bom grado, faço um ramo de Ramos para domingo de Páscoa.
Sinto um olhar reprovador. Tecem uma coroa original. Apronto um chamamento sedutor, ofereço-me(te) em verso floral.
Evoco Madalena arrependida, na condição de mulher, perdida. Serva do seu amor, Senhor! Símbolo de Ser pecador.
Ah, quantas mentais violações nos perfuram as tradições! Respeito a essência da religiosidade. Acredito na simbologia da época. Espiritual, (re)nasço em irmandade e escarneço do sacrifício hipócrito.
Páscoa, em ancestral tempo histórico ecoa o eco do sino, melancólico…
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