Eis o cálice da verdade, Em-bebido no seu sangue, Eis o pão da entrega, Comido do seu corpo,
Eis a matéria-dúvida, a treva, Vitoriosa sobre o espírito-verdade,
Eis a falsidade de um amigo, Judas , no beijo pecado, Cristo ante-viu e sorriu, Suas mãos limpas, purificadas, Presas nas cordas de tiranos, O medo dos reinos terrenos, Num reino invencível,
Jesus sentiu no corpo, a tortura, Nas vestes e pele rasgada, Chagas e rios de sangue, Doou-se à dor, sem resistência, Deu-se para nos salvar, Perdoar o pecado humano original,
Coroado de espinhos sem rosas, Pregado na cruz da maldade, Flagelado no corpo, sem gemido, Seu espírito foi inalcançável, Subiu aos céus em relâmpagos de dor, A luz direita de seu Pai o aguardava, Prostrados no dilúvio…os homens erraram, Sereno foi seu caminho trilhado, Palmilhando no barro da pobreza, Nasceu para se dar, Nasceu para se entregar, delinquido, Nasceu no milagre do amor, Pregando e perdoando em mestria O seu reino… a sua verdade! Nada temeu… amando o inimigo,
Desde então seu amor , É fé, é aconchego, companhia, Que sempre nos caminha ao lado, E nos momentos difíceis, Nos sussurra: Não temais!, Cada vida é uma cruz, Que tereis de transportar, Na certeza de que um dia, Estareis comigo em abraço de alma, Mas na permanência na terra, Não vos esqueçais de-me AMAR!
É esta a minha Verdade!...o Verbo
[Por vós, nasci, cresci e morri… Ressuscitando para me acreditardes!]
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