Olho o rio, escuro e bravo, vejo barcos a navegarem... para cá e para lá nas suas vagas, a balançarem com os seus movimentos ondulantes, salpicando e formando uma espuma... que se entranha com a areia. Perto de mim um moinho... gira as suas pás, a uma velocidade estonteante. acompanhando o vento que se faz sentir, e o sabor dessa maré picada... as gaivotas andam em terra, procurando alimento desenfreadamente... sinal de tempestade que há-de vir. Ao longe, vejo a luz de um farol desenhada num céu enevoado... uma luz trémula, que ora acende e apaga como esse rio que corre...
Sem comentários:
Enviar um comentário