domingo, 4 de março de 2012

Escorrências amorosas…

Dos teus olhos escorre orvalho
Quando te sentes abandonada
E eu aqui que pouco valho
Tenho por ti uma pena danada

Não gostaria de isso ver
Tuas margens são interessantes
E os rios que eu quero ter
Escorrem a todos os instantes

De noite, na escuridão
Sinto-te toda molhada
São as dores do coração
Que beleza, ó minha amada

Mas desculpa que te diga
Chora por quem te merece
Faz que a vida seja sentida
Que o resto logo acontece

É assim que eu gosto que seja
Mesmo que julgues que não
Tuas lágrimas que eu não veja
Fazem tremer meu coração

Armindo Loureiro
 

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