A SEMENTEIRA DO SILÊNCIO Relanço as sementes à terra com o punho fechado.
Há em mim um ar de desalento que bate a contratempo, linhas traçadas que separam os hemisférios onde se movem os meus pensamentos.
Não há pássaros a espreitar na copa das árvores, e eu tenho mãos sulcadas em que as sementes se abrigam.
Espalho incertezas pelos cantos da casa e refugio-me numa qualquer esquina do monte. O sol arde no acaso do horizonte e as palavras enfeitam os caminhos com pétalas de rosas.
Relanço as sementes que me caem dos olhos, e sempre que as minhas mãos se abrem recolho silêncios e falta de vontades.
seu trabalho é maravilhoso gostei muito, visite o meu espaço vou adorar obrigada.
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