terça-feira, 15 de maio de 2012

Não tem vida tudo o que se não vive:

não tem vida tudo aquilo que se não vive
não tem vida tudo o que se não viveu
terei vida por ventura eu?
eu não sou eu, nem serei por ventura a outra
divago por mim,em mar de estrebuchado espanto
quebrado em ondas de pranto,desço-me toda
procurando-me em vão!sem me achar neste imenso
chão
nesta espuma que se desfaz nas minhas mãos
sinto este mar no meu peito arfando,nesta busca árida
e triste,quem sou quem me habita?que não me sei ver
nesta luz da madrugada,de pé junto à ensiada
contemplo ao longe,os rochedos erguidos aos céus
beijados pela aragem fria do vento norte,que me recorda
a morte marchetada de mágoa,de tudo aquilo que não se vive

e não tem vida tudo o que se não viveu....

Uky marques:
 

1 comentário:

  1. Gostei de ler este poema!ouvindo esta deliciosa musica! achei o Abrigo mais aconchegante Hoje..
    Bem Hajam senhores. Administradores...hoje vou pernoitar neste romântico Abrigo,que me acolheu de braços abertos....beijinhos....a todos que por aqui se acolherem:

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