Oásis Rasgo um rego fundo do mar até este seco E a água derramando-se vem em verdes e azuis E a vida espraia-se pelas ondulações dos dias. No caminho tiro o sal nas areias coado E à cidade o deixo, Que assim o quer, E por ele, Que ironia…, A própria cidade irá morrer! Consulto a sabedoria dos anciãos Nos sinais maiores do sol e da lua E na discrição da noite os pormenores Nas estrelas em que adormeço Ao som intercalado de grilos. Da construção, Limpo o suor ao chegar da noite E pelo sono abro devagar o dia seguinte.
De duas palmeiras faço duas colunas E à entrada as coloco direitas, Como no cais da cidade.
Depois é no sagrado deste chão regado Que habitam os homens …
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