DANÇA Dois em um, no sentir da música – ondulantes Em sorrisos cúmplices e contactos sentidos No envolvimento procurado, no momento Em dança de corpos, na dança da vida, em pista. Que nos pode dizer uma dança a dois, própria Na comunhão de sentimentos que se nutrem Um por uma, eu por ti, ambos, os dois Irmanados nos passos de dança que executamos. Sou desse tempo de dançar agarradinho Naquela hora bendita, onde era permitido quase tudo Num aperto de corpos em passo lento, apropriado Quando a pista era dos parzinhos, aproveitar momento. É o bambolear de corpos, na envolvência da música Em movimento, em insinuação, súplica para contacto Num suave abraço por trás, os dois num só, unidos Deixar se levar pelos ritmos, que se vão sucedendo. É a dança - nesse dançar, expressão corporal, máxima Que nos inebria, toma conta da nossa alma, nos leva E se expressa no relaxamento desta vida, a compasso Na procura de um escape, uma fuga, em divertimento. Dançar quando tu estás presente, tem outro sentido Sinto todo teu corpo - tuas formas - moldar se ao meu Danço apenas quando estou contigo, num só, cúmplices Deixo ir meu corpo, no ritmo: com enorme sentimento!
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