Vem! Não digas - Não! Vem! Não digas - é noite! O Sol acaba de nascer. Vem! Não digas - é longe! A Terra e a Lua, beijam-se. Vem! Não digas - é perigoso! O amor é mais forte. Vem! Não digas - é proibido! O mar é largo e livre. Vem! Não digas - é duvidoso! O nosso desejo é infindo. Vem! Não digas - parte sem mim! A torrente é contrária: uma força, mais outra força, são vento bonançoso da primavera, ninguém o detém: só padeço e faleço. Vem! Ao nosso encontro azul, Ali, Na nascente da torrente. Vem! Só, morro a jusante do desejo. Vem! Não digas - não: O Sol morreria; a vida seria luto. Vem! Estou onde sempre estive, na casa do vento: esperançadamente, esperando, mas sei que a vida é – Finita. Vem com a brisa matinal - VEM!
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