Sobre o rosto da luz em que acredito Inclino os olhos, desatados, Em cordas suspensas no rio que chora Sob o silêncio de um grito apagado, Rasgado na alma do tempo. E desobedecendo ao que se ergue das águas, Ocultas e absorvidas no vazio Percorrem sobre o desgosto Desordeiras cantigas. Só a fresca aragem da minha sede é testemunha; É terra e arado; Refúgio e densidade.
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