Nada é o que parece
um choro estridente
todos olham com amor
um ser delicado
todos o querem acolher
olhos abertos ao mundo
sorriem
cantam
brincam
a vida é o seu mundo cor de rosa
todos são dedicados
nada é crueldade
cresceu
nascem as primeiras desilusões
os primeiros tropeções
os encantos
os desencantos
mesmo em berço dourado
nada é variado
uns porque têm demais
outros porque querem algo… não há
o mundo mudou de cor
cor de rosa não é mais
agora é preto e branco
como um filme
feito do pouco que dá
afinal ser gente
é ser diferente…
e na hora…
em que o mundo vai mudar
em que o sonho já se esvai
em que a vida
já suspira
respira
e no fim expira
o pó será corpo inerte
tudo aos poucos já fenece
e numa vida vivida
nada é o que parece.
Ana Claré
"o po sera corpo inerte
ResponderEliminartudo aos poucos ja fenece
e numa vida vivida
nada e o que parece."
Fantastico!