Na forma lembra-me um violino sem cordas e imenso onde os acordes são arrancados por pequenos toques subtis gerando inúmeros gemidos sob os dedos das mãos nervosas e nos avanços a orquestra eleva-se e já ao rubro num grito em uníssono dá-se uma explosão no cosmos o violino esse, num sorriso impenetrável ganha braços e pernas, enleia-te enlouquecido torna-se tu, autêntico Mar em tormenta onde a navegação é sem terra à vista e tudo parece paraíso e perdido como se fosse Deus e Diabo e num momento uma criança no mundo chora e tudo pára, os instrumentos recolhidos a orquestra desfeita, um único som o do silêncio dado pelo violino que por nome tem Mulher
musica para os olhos!
ResponderEliminarLinda poesia!
É uma orquestra em que os sons se harmonizam completamente!
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