Andam bocas pelo ar, esfomeadas de fama... Vozes escancaradas no ridículo que as inflama, mentes inquietas pela inveja corrompidas, passos incertos e atitudes pouco retas... Andam olhos cegos calcorreando a calçada, vazios de luz açoitando a palavra, alimentando os egos... Andam os ouvidos fechados! Nem dá para acreditar... Injúrias ...Inquietudes...tantas aí Jesus... Calei-vos... Ouvi! E vede! Parai...aprendei com o silêncio o ouro que se derrama pelas cascatas da sensatez. Bebei...e matai essa sede! Deixai que cresça viçosa e ereta a sábia planta da poesia em vós semeada!...
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