terça-feira, 27 de março de 2012

Há um segredo
nos fins de tarde
que se deita
sobre o Tejo.
É um sonho ...
a despertar
nas pontes
que atravessam
o meu desejo.

Há um prenúncio
de saudade
rasgado nos céus
do meu pais.
São memórias
sem idade
navegando
no Tejo
que revi.

Há uma cidade
adormecida
no leito
de um rio
cantado
águas calmas
estendidas
espelho
de um país
ainda amado.


São Gonçalves.

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