Este mar que te ofereço, em ternas ondas neste frenesim azul levam-te de mim cantares de sereias que te embalam na maresia inquietante onde o teu corpo nu repousa em doces areias que nas minhas mãos se evaporam.
Fosse eu gaivota rocha sólida pôr do sol ou lua afogada no mar e todas as estrelas seriam nossas…
Mas o mar, esse mar que tu não vês, mas sentes Leva-te recados meus Em prosa ou em verso Que tu lês no silêncio dos meus olhos Enquanto te afogas No mar da minha boca…
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