terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ciclos de Vida

No desalento que navega
Na sombra do dia
Há um contraluz
Turgido de esperança
Há uma espera, uma ausência
Uma entrega perdida
Na inconstância

No cair do luar
No espelho dos olhos
Há um não querer
Que bem-querer
Há um sentir que se abriga
Em torrentes de água
Um tudo-nada perder

Na inexorável ampulheta
Há um fluir de escolhos
Um partir de pedra
Na superfície dos olhos
Há um lapidar
Um almejar
E num jamais desistir

Há um Amor a encontrar…
…. Em cíclicos instantes de vida!

Ana Fonseca


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