Muitas vezes pegamo-nos a palavras E até as semeamos em nós… Regando-as de solidão Palavras que nos adormecem os sentidos E nos consomem os pensamentos E se fecham num casulo acanhado...dolorido Pela ausência de ser Palavras que fundem os afetos Numa teimosia desalmada De se alojarem na alma... Em saudade encerrada na bainha Do coração Desapegado e indiferente Numa perdição de nós...tão constante É tempo de regresso Agitar as palavras Atravessar névoas e afastar vendavais ... Secar a chuva miudinha E desembaraçar do caminho invernias distantes Refazer ternuras Restaurar sonhos Reinventar esperança “Sombras”
Sem comentários:
Enviar um comentário