Tiras-me da razão nesse convite ao pecar, unges-me desse doce veneno de ninfa, dás-me a provar os lírios, as romãs e os lábios de pêssego, fazes-me gotejar sôfrego na pétala rosa que me envolve.
Os olhos flamejam, o coração pulsa, sonho-te nas esferas dos meus sentidos.
Entorpecida enlaças-me, procuras-me ávida e atrevida desfaleces.
Tiras-me da razão quando me queimas os segredos, quando decifras os códigos e rompes os teus limites.
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