Sede
Vejo, no gostar de ti, um saciar-me com conta-gotas:
Gosto da tua mão, que se vai deixando na minha e goteja
E dos teus olhos, que se não vão desviando e me pingam…
Gosto, enfim, de cada coisa tua que não chega a vazar…
Que me sobe a linha da tua importância, que é líquida
Como certo é, que fico maior, para que tu me caibas…
Vejo, no lembrar-me de ti, um copo sobre a cabeça:
Que continua a encher, até me derramar em cima
E que vai vertendo o que sinto por ti, aos poucos…
Vejo, num reencontro, um jorro que me encharca…
Que me atira, de uma só vez, razões de te gostar:
Tais como a tua mão, de que a minha se embebe
E os meus olhos sequiosos, que bebem dos teus…
Quando a saudade de ti se acumula
Eu preciso gostar-te de um só gole…
Sérgio Lizardo
Gosto da tua mão, que se vai deixando na minha e goteja
E dos teus olhos, que se não vão desviando e me pingam…
Gosto, enfim, de cada coisa tua que não chega a vazar…
Que me sobe a linha da tua importância, que é líquida
Como certo é, que fico maior, para que tu me caibas…
Vejo, no lembrar-me de ti, um copo sobre a cabeça:
Que continua a encher, até me derramar em cima
E que vai vertendo o que sinto por ti, aos poucos…
Vejo, num reencontro, um jorro que me encharca…
Que me atira, de uma só vez, razões de te gostar:
Tais como a tua mão, de que a minha se embebe
E os meus olhos sequiosos, que bebem dos teus…
Quando a saudade de ti se acumula
Eu preciso gostar-te de um só gole…
Sérgio Lizardo
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