refugio-me nas palavras que deixo caladas no meu peito lembras-me o sonho desfeito queria tanto dizer-tas mas não encontro o jeito a luz crepuscular de um luar coberto por um véu, infiltra-se-me na alma dorida cortam os espaços os ais que não consigo aprisionar,desenho a compasso o teu sorriso nas estrelas beijo os teus lábios numa papoila selvagem entre os campos de trigo dourado no lírio selvagem na margem do rio respiro-te no aroma das manhãs perfumadas de tília adivinho-te o corpo num ondular do vento na onda do mar que me abraça quero que saibas agora já amor ausente, que tenho nas minhas mãos a carta escrita com letra miudinha da cor dos teus cabelos vejo-te numa alvéola delicada de uma rosa com os lábios entreabertos numa manha cheia de sol das mãos escorrendo luz queria degustar as tuas lágrimas num cálice de licor doce sorver-te como respiro reter-te em mim,como o ar que me enche o peito neste sonho desfeito por não encontrar o jeito de te dizer amo-te vivo numa alegria empalidecida, com medo que me digas não~ fico-me nesta doce ilusão de merecer um lugar no teu coração,refugio-me nas palavras que deixo caladas em meu peito queria tanto dizer-tas mas não
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