terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

 TRISTEZA

Numa reviravolta
na curva do vento
no espaço meteórico
duma nota musical
no voo da ave
num batimento do coração
num toque de cabelo
num relancear de olhos
no sopro da brisa
breve e ténue
Tudo pode desfazer-se
em poalha
em rasgos
em chuva diluviana
...em noite sem estrelas
em imagens grotescas
em vazio...!

Choro de um amor perdido
quiçá inexistente
que se evolou
como fumo
como espuma
nos interstícios
do coração...
TRISTEZA...o que ficou!

Guiomar Casas Novas 

 

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