Estrada da Vida
Calcorreei Vales e Serras
Vi Florir Amendoeiras e Videiras
Semeei e apanhei Batatas
Senti o cheiro da terra trabalhada
Passei por Aldeias e Cidades
Vivi em aglomerados e lugares calmos
Passei por zonas que não conhecia
Não esqueci o comportamento das suas gentes
Tornei-me sonhador
Romântico por natureza
Vivendo para o Amor
No meio da incerteza
Passei por fontes que corriam
Bebendo da sua agua cristalina
Confiei e desconfiei De posturas e sentimentos
Caminho no meio da solidão
Vendo a indiferença dos outros
Teimosia talvez não
Modo de Viver ou querer
Que a Vida não nos molde
Para que nosso rumo possamos decidir
Porque tudo se semeia e tudo se colhe....
António Augusto
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