amo os seres inquietos
que interrogam a magia da primavera
e a nostalgia do outono que lhe precede
a fé libertadora da poesia
sangue que percorre as artérias
suburbanas do poema
amo seres que anunciam o canto
dos pássaros ao entardecer
dos sonhos que nutrem
todas as madrugadas
capazes de agitar o mar
desassossegado que ondula
num pensamento
amo os seres que cegam ante a luz eterna
que alimenta a ferocidade divina
e a voz dos moribundos
que murmuram tão breve a vida
que lhes sucumbe nas mãos
João Ramos (Latitudes Poéticas)
grato pela divulgação
ResponderEliminarabraços
O prazer é nosso!!!!
ResponderEliminarAmo este poema...
ResponderEliminarIdentifico-me completamente com a mensagem em cada um dos versos.
Parabéns ao autor!
:)