Quando o meu poço de desejos secar
vou fazer dele um deserto
a subir e a descer nas dunas feitas ondas
e a navegar no orvalho
que escorre no rasto das serpentes velozes
vou abrigar-me na noite fria
nas pedras que o sol beijou
e procurar na escuridão
a estrela feita bússola
para seguir-lhe o trilho até adormecer.
Ana de Freitas
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