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sábado, 5 de maio de 2012
Mãe
Mãe-mulher,
Mãe-mãe,
Mãe -tudo
o que consegue ser.
Mãe-coração,
Mãe- amor
sem condição
nem pudor
de tudo dar
e nada receber.
Mãe-amiga,
Mãe- confidente
Mãe-minha,
brilhante estrelinha
que ilumina
a minha sina,
com um raio de sol ardente.
O meu corpo quer que a siga
para que ela me diga
que a minh’alma já vem de regresso
para o colo onde me traz
cheio de amor e paz.
É preciso e vou fazê-lo.
Ajoelho-me a seus pés,
agradeço-lhe com desvelo
todo o bem que até agora me fez.
Sandra Marques
“DIA DA MÃE”
Em Dezembro toda a vida,
Ensinaste-me querida
Mãe, e Professora também!
Desta verdade não saio
Porquê passado para Maio,
Que nem uma Santa tem?
Senhora da Conceição
Sempre no meu coração
Respeito-a até morrer!
P’ra mim é sempre em Dezembro,
Dia oito bem me lembro,
De Maio, não quero saber!
Poderão fazer mil festas,
Mas as verdades são estas…
Duma Santa Imaculada!
Mudam a Santa, o feriado…
Mas eu, não estou mudado
Maio, a mim não me diz nada!
Digam lá o que disserem,
Façam lá o que fizerem
Num mundo de fantasias!
Dia da Mãe em questão,
Senhora da Conceição,
É também todos os dias!
João da Palma
CORAÇÃO DE MÃE
Gosto deste peito intemporal e dilatado a todos os sentimentos
indecifráveis que amam, alegram e apertam e sufocam e escondem e abnegam
e transbordam as margens … até onde chegam todos os verbos!
Gosto deste peito anfitrião de paradoxos bem-vindos e incompreensíveis
do que parece ser-se incapaz … até ao limite inimaginável!
Gosto deste peito extensível e prolongado do ninho uterino ao coração
de Mãe, prova viva da vastidão de um universo insubstituível do Ser-se a
genitora do embrião que se torna Humanidade!
Gosto deste peito que cabe em mim e é maior do que eu nas outras horas em que sou só mulher.
Helena Gameiro
terça-feira, 1 de maio de 2012
1.º DE MAIO
Competitividade, eficiência,
eficácia e qualidade?!...
Sim....Mas com humanidade
e inteligência!...
Contradição?!...
- Trabalho sem força ou apego,
em violência,
milhões sem emprego
- aberração!...
Esse monstro cruel,
que extermina sem dó,
os corpos caídos,
em sofrimento,
por ganância só;
Esse monstro indomado,
que crava na mente,
a escopro e cinzel,
o desespero e desalento
de tanta, tanta gente...
é um monstro intolerado,
é um monstro sangrento,
é um monstro replente
que tem que ser dominado!...
( Acácio Costa)
SEDUÇÃO
PENETRO NAS TUAS PALAVRAS,
DESNUDO-AS LETRA A LETRA
PARA DEPOIS AS VESTIR
SÍLABA A SÍLABA.
PORQUE SÃO MACIAS
COMO SEDOSOS FIOS DE CABELO,
JOVENS COMO O RISO DAS NASCENTES,
ARDENTES COMO SEARAS DE FOGO
TRANSBORDANDO DE ESPIGAS MADURAS,
ANSIANDO QUE SEJAM TUAS
AS MÃOS QUE AS IRÃO COLHER…
© Rita Pais
Leonor foi à fonte
Leonor foi à fonte.
Por lá encontrou o amor
Perdido pelo monte.
Agora já regressou
E o amado perdeu.
Se vissem como chorou
Pelo sentimento seu;
Como chorou Leonor.
Mas já veio da fonte,
Onde deixou o amor
Perdido pelo monte.
Será que vai voltar
à procura do amado
Que jurou lá esperar,
Em lágrimas regado?
Voltou lá a Leonor.
Regressou já à fonte
Procurando o amor:
Perdeu-se pelo monte.
Regressou ela a chorar
P'lo amado perdido,
Mas quando ia a entrar
Viu o amor sentido.
Alegrou-se a Leonor
Quando veio da fonte.
Encontrou seu amor
Que julgara no monte.
Sérgio Gouveia (LCG)
segunda-feira, 30 de abril de 2012
A minha Terra é Canidelo,
na margem esquerda do Douro,
a Norte tem o Cabedelo,
traz as ondas no cabelo
e da História guarda um tesouro!
Outrora Terra de morangais,
que o tempo há muito desfez,
mas para todos os demais
gravou em seus tristes ais,
o AMOR de PEDRO por INÊS.
Não trago nada de novo,
nasci no seio do povo,
às vezes cinzento ou triste,
sou ainda quem resiste,
há espera de um mundo novo,
que respeite e ame o POVO!
Leandro Santos
Cai a noite nas notas de uma música delicada,
como a seda
que cai pelos ombros desnudos
de uma noite qualquer;
desce o silêncio pelas folhas de um livro
já gasto por olhos ávidos,
como mãos que descem pelo ventre suave
de um leito fresco acabado de fazer;
e cruzam-se olhares cúmplices
que calam qualquer música
ou palavra
que possa ser dita.
O Meu Ser (Cristina Aguiar )
Descobri-te
Descobri-te,
desnuda, coberta com pó.
Deitada no chão,
enrolada, sem dó.
Talvez a idade te tenha tombado e
A minha indiferença te tenha calado.
Descobri-te,
esquecida, és-me indiferente
Na tua ausência tornei-me em crescente.
Descobri-te,
pequena, mirrada e em pranto
Trazias nos olhos o meu desencanto.
Descobri-te
Fechada e voltei a esconder-te
Não quis no seio voltar a acolher-te
Mágoa
Fernanda Paixão
Descobri-te,
desnuda, coberta com pó.
Deitada no chão,
enrolada, sem dó.
Talvez a idade te tenha tombado e
A minha indiferença te tenha calado.
Descobri-te,
esquecida, és-me indiferente
Na tua ausência tornei-me em crescente.
Descobri-te,
pequena, mirrada e em pranto
Trazias nos olhos o meu desencanto.
Descobri-te
Fechada e voltei a esconder-te
Não quis no seio voltar a acolher-te
Mágoa
Fernanda Paixão
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