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“ Um bravo que é marceneiro,
ResponderEliminarUm artista de primeira
Saiu-lhe um dia um carneiro
Numa rifa em certa feira.
Para casa levou o bico,
Um coloroso de encantar,
Mas que tinha por capricho
A mania de marrar.
Um dia fez desacato,
Pois investiu com veneta,
Contra o rico guarda fato
Indo o espelho p’ro o maneta
O pobre do marceneiro
Ao ver aquilo, grita e berra
Com raiva pegou no carneiro
E muniu-se de uma serra.
Entalou-o nos joelhos
E numa fúria sem igual,
Tentou serrar os chavelhos
Ao pobre do animal.
A mulher ao ver então
O caso muito tremido,
Entrou também na questão
E por fim diz ao marido:
- Não me causes arrelias
E tira o bicho dai
Pois também não gostarias
Que eu te fizesse o mesmo a ti...”
Belo poema, minha amiga. gostei.
Eliminaro poema
ResponderEliminarcoloquei as letras na prateleira.adiando as palavras.
bem arrumadas não fosse cair alguma quebrando
o silêncio da folha branca que espera.
espero no tempo naufragado.o dia certo para as retirar
sem ferir mágoas não saradas.o dia em que rasgarei
todas as dúvidas.esvaziarei as ilusões.derramarei emoções.
esse dia surgido da ilusão será o dia em que
apareceres na estrada do tempo.
felicidade.prateleira que balança.letras que caem.
no papel cansado.palavras que se formam.
semeando esperança .
chegaste.sorvo tua presença.pegas na folha.
poema hasteado.amor consumado.
matámos o tempo.o passado esvaiu.
o presente ficou.
o amor nos uniu...
ana silvestre
CAROLUS LINNAEUS
ResponderEliminarDançou entre a Medicina e a Botânica,
O fascínio da tremenda complexidade
Levou-o à obsessão pela simplicidade
Ainda no tempo da desconhecida Quântica.
Reduziu o Universo à expressão mais simples
Com a nomenclatura binomial, desde o Anopheles
À pedra mais preciosa, e ao humano
Colocou-lhe os símbolos (seja o celto-romano
Seja o da negra África) de Marte e Vénus
Conforme o género e livrando-os do ónus
De quererem ser iguais. A escala de Celsius
Também a inverteu, singelizando-a sem bónus
Numa grande precisão e de acordo
Com os princípios de rigoroso Luterano. Em desacordo
Estaria com a teoria evolucionista, pois a Fé
Não permitiria que houvesse algo que a grande maré
Divinal não tivesse fabricado, bem ou mal,
Mas sempre com o ferro incandescente do sobrenatural.
Como eu adoraria presenciar este duelo
Cientifico entre Darwin e Linnaeus, monstros
Da exactidão e do saber, e talvez um nuelo
Ramo da Ciência nascesse, rasgando os Astros.
Estoril, 12 de Maio de 2007
Francisco da Renda
Criatura silvestre
ResponderEliminarNum mundo cinzento,
gerada por fadas e elfos,
Gigantes verdes perversos,
em terra infértil nasci,
E o desejo de tocar o amor nasceu comigo.
Crime grave, o meu destino bandido.
Criatura sem medo foi banida
por ter ansiado a loucura proibida.
Tais criaturas não sabem amar,
a dor, fez-me um buraco no peito,
No lugar do coração,
onde me passa o ar,
doce com aroma de melão.
Foi lá que me plantaram,
espinhosas roseiras silvestres,
Que desabrocham loucamente
de encontro á sedutora emoção.
E lá em frente,
ao longe no horizonte estás tu!
Com sorriso do vento que traz o desejo
á minha alma dormente
Onde agarrar a tua mão quente com pulsação,
será a minha ressurreição
Serei eu uma criatura silvestre
á procura de salvação?
Serás tu meu amor tudo que preciso
para sentir o bater do meu coração?
(Celeste Seabra)
História de Amor
ResponderEliminarEra uma vez
Uma escola em Aveiro
Que testemunhou talvez
O início de um amor verdadeiro
Ele só a queria conhecer
E com ela foi falar
A magia acabou por acontecer
E começaram logo a namorar
Sempre de mãos dadas
Passeavam em parques e avenidas
Como se estivessem cruzadas
As histórias de suas vidas
Ele convidou-a para sair
E à discoteca irem dançar
Sempre juntos e a sorrir
O beijo não se fez esperar
Chegou o dia dos namorados
E um anel lhe ofereceu
Foi um daqueles gestos inesperados
Ela até se comoveu
E lá continuaram a namorar
E a demonstrarem o seu amor
Nenhum beijo ficava por dar
Doce e de laranja, o seu sabor
Depois de tantos anos passados
O beijo permanece igual
Continuam assim abraçados
Será sempre uma história especial.
12-02-2012- Cristina Russo
Gostei dessa tua "estória" em Aveiro.
Eliminardeixei a porta aberta
ResponderEliminardeixei a porta aberta.
as palavras esperam lá fora
o vento traz o aroma a maresia.
recuso-me voltar para trás
liberto a tentação.provo o suor da espera
despenho-me nos instantes seguintes
o teu corpo ainda não está
a lua toca-me da janela.parece-me fria
espero-te no cais da chama que me rasga
é tua a mão que em meu corpo quero sentir
é teu olhar de desejo que em mim vai pousar
são tuas as palavras que quero ouvir sussurrar
é nossa a paixão que quero desabrochar
vem, antes que a esperança envelheça...
Especial.
ResponderEliminarAinda ontem não era nada, era sombra na estrada.
Hoje acordei e vi,
que o sol brilha para todos da mesma forma.
Ontem eu era pó na beira do passeio,
Hoje sou eu… uma gota no oceano infinito,
Exactamente igual a outras tantas,
e todas juntas, somos o mar.
Hoje acordei sabendo que eu sou mais do que sombra!
Sou mais eu… sol a brilhar!
Celeste Seabra
Silêncio, silencioso
ResponderEliminarEnvolvo-me no silêncio da tua ausência,
Que me sussurra palavras,
Vindas dos teus lábios, num beijo;
Este silêncio que me conforta,
No longe da tua presença,
Mas que no seu som silencioso,
Me permite ter-te no pensamento;
Acomodo-me no meio deste silêncio,
Que me acalma nos momentos,
De desassossego!
Silenciosamente escuto o silêncio,
Que me beija a alma
E me afaga a saudade em ti!
Queria que este silêncio,
Fosse águia, que voasse aonde estás
E que no seu bico silencioso,
Te trouxesse a mim;
Ou talvez, mais silenciosamente,
Fosse nuvem, que no silencio do firmamento,
Te envolvesse nos meus braços;
Ou então que este silêncio,
Fosse estrela ou astro,
Que no seu brilho,
Fosse a luz de ti!
Abraço-me ainda mais a este doce silêncio
E deixo-me cair, docemente,
Nos braços da inconsciência
E adormeço!
José Carlos Moutinho
exelente, como sempre com emoções e sentimentos de amor e saudade! adorei. beijinho
Eliminargostei...
EliminarTango
ResponderEliminarEsta noite, quero dançar como se não existisse amanhã!
Dança de corpos ao sabor da imaginação!
Quero-te meu amor, quero-te colado em meu corpo,
Sentindo calores do deserto, areias como se fossem pó talco…
Quero-te em meus lábios,
provar-te como se fosses cubos de gelo,
Derrete -te, e desce minhas entranhas como lavas de caramelo.
Sente, sente como bate meu coração descompassado,
Respira-me, devora-me, saboreia-me
Dança este tango do prazer, conduz estes passos arrojados,
Entra em mim,
busca o inferno angelical que existe no meu céu.
Meu corpo, te anseia, perdida abraço-me, excitada,
Deslizo os dedos por meu asfalto carnal,
arrepiando minha pele.
Desejo-te e danço este tango invisível,
Ao som da imaginação,
Eu e a minha sombra, enroladas no chão!
(Celeste Seabra)
Muito bom...gostei Celeste.
EliminarSer feliz
ResponderEliminarFazes-te luar que clareia o breu da minha nostalgia
E se embrenha pelos atalhos,
Do meu caminho de solidão!
Insinuas-te na brisa, que me beija
E murmura palavras de amor,
No silêncio dos meus pensamentos!
Sinto-me abraçado pelas sombras,
Que se fazem da tua presença
E que suavemente deslizam pelas paredes nuas,
Onde se reflete a minha melancolia!
Tens a subtileza de apaziguares
A tristeza que me invade!
És o rio que corre docemente
Pelo leito do meu coração
E inunda o mar do meu sentir,
Nas ondas de cantares sublimes
Que fazem de mim um ser diferente!
Quando és sol, lua, mar e terra,
No fascínio das minhas emoções,
Eu sou tão-somente...
Feliz!
José Carlos Moutinho
Um dia de Felicidade
ResponderEliminarEscuto o gemer da minha alma,
Que ecoa em mim, como chuva fria,
Persistente e acutilante
E me encharca os pensamentos,
Perturbando-me os sentidos,
Causando-me uma inquietude,
De ansiedade estranha
E me faz viajar no tempo das lembranças,
Que se fizeram desfalecidas,
Nos invernos da solidão,
Em que os sois da esperança,
Se esmoreciam na rigidez,
Dos conflitos de ideias desassossegadas!
Percorre-me um frio cortante,
Pelas entranhas do meu ser,
Que me desperta para as primaveras
De um novo sentir a vida,
Lembrando-me...
Que águas paradas não movem moinhos,
O hoje não é o amanhã e este já será passado!
A tristeza dos momentos passados,
Podem ser alegrias dos instantes futuros!
Nascemos para sermos felizes,
Desperdiçar um dia com tristeza
É viver menos um dia de felicidade.
José Carlos Moutinho
Que belos poemas, aqui temos!!!
ResponderEliminarAproveitem.....o espaço é vosso.
Hoje acordei cedo.
ResponderEliminarA lua ainda madrugava quando
Acordei dorida sobressaltada
Sonhei contigo, uma vez mais
São sempre os mesmos sonhos
Cinzentos, pesados, machucados
De amor sentido, depois negado
São sempre vividos, que de tão intensos
Parecem reais e doem demais
Sabes? Não precisava ser assim
Eu amei-te demais…e não to devia ter dito
Agora sei que não devia…foi um erro meu
Amavas-me, mas não tanto quanto eu
Tiveste medo de tanto amor só para ti
Nunca ninguém te deve ter amado assim
Cresceu em ti, o pavor de te sentires sufocado,
Assustaste-te, resistes-te e recuaste
Inventaste mil desculpas para acabar
Para mim foram culpas, loucura e exagero
Para ti a liberdade de escolha, solidão e paz
Se tivesses tido coragem para arriscar
Hoje saberias que no amor verdadeiro
Não existem vencidos nem vencedores
Não há a minha vontade, mas sim a nossa
E quem mais ama, é quem mais sofre.
E eu teria preferido ficar-mos juntos e fazer-te feliz
E ter também uns momentos de felicidade contigo
Que ser para sempre, uma eterna infeliz…longe de ti!
E tu meu amor. Será que nesta hora te sentes livre
e és feliz?
Catarina Pinto
29.03.2012
Prisioneira do passado.
ResponderEliminarO dia nasceu cinzento e está nublado
não dá para ir a nenhum lado
e os pensamentos afluem…correm e alguns param.
ficam à espreita. como que à espera…
À espera de quê? Não parem…vão…corram
Não quero vocês aqui. Quero a solidão…de antes.
Só, eu não penso, não recordo…e não sofro!
Não penso, quanto o amei...e adorei
E nunca me pergunto…se ainda o amo.
Tem alturas que tenho vontade…
de lhe perguntar…nunca tens saudades minhas?
Mas não o faço…engulo as lágrimas, e sigo sempre
Sabem o porquê, pensamentos vadios?
Eu sei qual seria a resposta…eu sei!
Acompanhada de um olhar atirar pró desdém
Saudades de quê…de ti…vá lá, não me faças rir
Já te viste bem ao espelho…olha bem para ti!
Não tens nada, nada que atraia um homem
Depois eu emudeço, quero falar, dizer…
Não sou bela, eu sei…e tenho um espelho.
E já me vi sim…e não sou assim tão feia
De primeiro, tu disseste que me amavas
E o meu interior…A minha alma…O meu amor
E os sentimentos que me alimentavas …
Foi sem querer, foi um erro, um desvaneio!
Por isso…vão-se embora…não os quero cá.
Não quero nada…quero paz e silêncio e só isso
Ouvir o barulho do mar…olhar o céu cinza e prata
As gaivotas no seu bailado…a cantar…a dançar.
É assim que estou bem…deixem-me em paz
Já fizeram com que eu lembrasse dele e chorasse.
De desgosto, humilhação, revolta e paixão.
Chega!
Catarina Pinto
25 de Março de 2012 às 23:38
Sei de um rio.
ResponderEliminarSei que…para além do que os meus olhos conseguem alcançar
Existe um rio de águas de bonança e um olhar de esperança
Tem margens verdejantes…verde esperança…olhar de criança
Tem árvores de porte altivo…mas de ar sereno e cativo
Que abrigam os pássaros no seu seio…dão sombra e criam enleio
Flores de todas as cores…borboletas…beija-flores e seus amores
Um rio assim…tem de ser feito de amor…paz…carinho e gratidão…
Quando encontrar…o meu rio…descanso a alma e o coração.
Catarina Pinto
Que posso dizer…
ResponderEliminarO que posso dizer-te
Que tu ainda não saibas…
Sabes sim…
e eu não te disse…
Quando as almas se entendiam
Não precisava palavras
Que um dia voei contigo,
Nós os dois e mais o vento
Nas asas de um sonho lento
Que era para perdurar
Uma viagem no tempo
Da descoberta ignorada
Para um mundo a descobrir
Não era para ter paragens
Nem viagem de retorno
Era esse o nosso sonho
Mas dele já não sei nada.
Se foi sonho…ou ilusão,
E agora já não…agora…
Parou no tempo…e sem dois
Amanhã não será nada!
Catarina Pinto
Numa noite de insónia
ResponderEliminarAnoitece numa noite serena…de um dia que aconteceu atribulado, daqueles…feitos de barulho e confusão, em que ficamos sem a noção de quem somos, e o que ali fazemos ali…sufocados …arrasados.
Em noites calmas como esta, preciso sair daqui vagueando um pouco na noite…
tentando encontrar na sua imensidão...a calma e essencialmente a paz, que o dia me negou teimosa e insistentemente.
A rua está deserta como gosto, além de um cão também vagando como eu, mas
ele procura que comer. Eu procuro um pouco de paz e o reencontro com algo
que ainda seja o meu eu interior.
Aqui e além uma casa, com pessoas que se preparam para continuar amanhã…a vida de sempre.
Não todas; porque numa delas a luz continua acesa, e ouço vozes que sem o querer e instintivamente me fazem parar.
O silêncio que procuro da noite…foi quebrado.
Não falam…discutem, sobre a maneira de ser de cada um…e as acusações são muitas;
- ela reclama sobre a falta de compreensão dele para com as falhas que tem...como qualquer pessoa humana.
…que até aceita, que ele não concorde com o que pensa, e faz por vezes…então diz.
”Desce desse pedestal tão alto, em que te colocas…e sê humano o suficiente, para me poderes então dizer que...
-Não concordas, mas entendes e aceitas que os outros…e eu, pensem e ajam diferente de ti.”
E…deixo de os querer ouvir, não quero!
Essa conversa incomodou-me…chegou-me a doer.
Fez-me lembrar outra semelhante…há muitos anos atrás, que também ouvi e me atormentou...durante demasiado tempo.
Aquele ser (humano), que se julga intocável, que nunca (?) faz nada de errado…e sente-se sempre apto a julgar e condenar os outros…
Quantos falsos fariseus.
Começo a andar de regresso a casa – Nem no silêncio da noite, os espectros dos dias se afastam…por vezes aparecem desgovernados…invadindo o doce silêncio da noite.
Vou chegando a casa…descansar…porque amanhã...há que continuar.
Catarina Pinto
18 Abril 2012
Preciso que saibas...que sei.
ResponderEliminarPreciso que saibas e sintas
O quanto te sinto ausente
Mesmo quando estás presente
Estás distante e…indiferente
Sinto falta de ti e como…lamento
Que a tua presença seja um vazio.
Um sol, numa sombra onde faz frio
As razões de uma vida alteram-se
Ninguém é de ninguém, eu sei!
Então, eu peço-te…e espero
Não fiques preso a mim por dó
Que isso eu não quero
Nem por hábito ou conforto
Não o permitirei jamais.
Nunca deixei que os nossos laços
Se apertassem e fizessem nós
Um nó apertado magoa
Um laço desfaz-se, embora doa
E eu prefiro acredita, ser infeliz e só.
Do que viver numa ilusão à toa
Que a qualquer um dos dois magoa.
Catarina Pinto
20 abril 2012
Os teus olhos
ResponderEliminarQuando as tardes se mascaram de noites
E enganam a saudade de ti
Na melancolia que me sufoca,
Luto por resistir à sensação de breu,
Que me invade a alma
E deixo-me vaguear pelo luar,
Que me traz cintilações de fascínio,
Como os teus olhos...
Mudam-se-me os pensamentos,
As minhas recordações revivem
Momentos passados,
Em que tu me incendiavas,
Com um simples olhar,
Desses teus belos olhos
E te entregavas numa doce volúpia,
Que nos deixava perdidos
Na escuridão que perfumava,
O espaço da nossa paixão,
Iluminado pela luz deslumbrante
Dos teus belos olhos...
Onde as noites se mascaravam de tardes
E enganavam as saudades,
Que eu viria a sentir de ti.
José Carlos Moutinho
Os ciprestes
ResponderEliminarLevo-me no abraço dos verdes ciprestes,
Por este caminho de calorosas curvas,
Do teu corpo...
Na suave textura da tua pele,
Faço chão da minha caminhada,
Em deslizantes impulsos de sensações,
Que torna ruborizada a tua derme
E sôfrega a tua respiração,
Nesta dança sufocada,
Por osculações delirantes,
Num frenesim de braços e pernas,
Que se atropelam e se fixam,
Como os caules das flores
Se agarram ao chão macio e húmido,
Dos leitos onde se deitam,
Na semelhança das pétalas que te acolhem,
No rodopiar dos desejos descontrolados
Neste chão que nos agarra
E como imã nos subjuga,
Tornando-nos seus servos,
Na volúpia feita loucura,
Onde eu deslizo pelas curvas
Do teu corpo, meu caminho,
Sob os olhares dos verdes ciprestes.
José Carlos Moutinho
No teu abraço o equilíbrio
ResponderEliminarNas madrugadas vazias de ti,
Invade-me a nostalgia,
Pego na mão do vento
E voo em busca do teu sorriso,
Só ele me trará a alegria
E o sentido de viver.
É no teu beijo que encontro,
O alimento para a minha alma
E a liberdade para o meu coração.
No teu abraço o equilíbrio,
Para enfrentar os desafios temporais.
Nas ondas do teu corpo, navego
E me deito, nos instantes de solidão,
É o meu porto seguro,
Nos lapsos do tempo que se esvai.
O esvoaçar dos teus cabelos longos,
São como velas enfunadas,
Que nos levam nesta nau,
Ao ancoradouro firme,
E sublime da felicidade.
José Carlos Moutinho
Compras...Recordações!
ResponderEliminarComprei um tecidinho
de mil flores...
fiz uma sainha curtinha
com as sobras
fiz um chapéuzinho
a rosa debroado
e uma mini-blusinha
de mil cores
com umas dobras
num tom esverdeado
...
calcei uma chinela
com sola de pneu
sentei-me ali à janela...
Vejam só o que me deu(!!!)
...
_Quem é a Carochinha(???)
disse o Macaco Pimpão...
_Esta é...é só minha(!!!)
refilou o Rato Glutão...
...
_Olha a linda donzela(!!!)
gritou o Príncipe Encantado...
_Já nem se pode sentar à janela(!?!)
berrei eu no meu enfado...
O que se faz com um simples tecidinho de mil flores!!!
de:aileda/adeliavaz
(
TU ÉS ÚNICO...
ResponderEliminarNo mistério de teu olhar
Adivinho as asas
Do ser que voa sem senão
Sem pouso ou prisão
Que te façam deter
Em uma flor…
Um amor…
Deixar de voar…
Sonhos de liberdade
Não pressentes tu a saudade
Não te rendes a ninguém
Não pertences a nenhum lugar
Vives
Cada instante
Sentes a exaustão
Pela busca incessante da perfeição
Em ti
Em quem de ti faz parte
Todo tu és feito de arte
Arte que cuidas
Que requintas
Que te reconhece
Que te torna o que és
E tu…
… TU ÉS ÚNICO…
Por Sandra Lopes