"O coração da mãe é a sala de aula do filho."
(Henry Ward Beecher)
Prémio da vencedora da iniciativa, oferecido pelos Administradores!!!
Vencedora da iniciativa “CORAÇÃO DE MÃE”.
06 de Maio de 2012
CLARA MARIA BARATA
Poema 22
“Coração de
Mãe”
Escrevo
a poesia do teu sorriso
que canta a magia das flores
no teu jardim de amor
escrevo
o cintilar das manhãs
debruçado nos teus olhos
rios semeados de ternura
janelas de um tempo sem idade
escrevo
o abraço que me abraça
o aconchego
o colo
a ternura dos dias
em noites tecidas de luar
escrevo
os caminhos rasgados
atapetados de pétalas
para o meu caminhar
escrevo
a maravilhosa
maravilha do teu ser
que sempre foi
e será
escrevo
e a carne deste meu poema
seguirá o rumo dos navios.
Clara Maria Barata
Escrevo
a poesia do teu sorriso
que canta a magia das flores
no teu jardim de amor
escrevo
o cintilar das manhãs
debruçado nos teus olhos
rios semeados de ternura
janelas de um tempo sem idade
escrevo
o abraço que me abraça
o aconchego
o colo
a ternura dos dias
em noites tecidas de luar
escrevo
os caminhos rasgados
atapetados de pétalas
para o meu caminhar
escrevo
a maravilhosa
maravilha do teu ser
que sempre foi
e será
escrevo
e a carne deste meu poema
seguirá o rumo dos navios.
Clara Maria Barata
“Coração de Mãe”
Minha mãe!
Assim fosse o teu corpo
O regaço que procuro
Nos sonhos que me acontecem,
E os teus braços o aconchego
Do meu doce acordar.
O tempo passou!
Eu perdi a inocência e o medo
E tu os laços.... com que me prendias os cabelos.
Hoje mãe!
Quero perpetuar os laços do nosso amor,
Um dia, todas as palavras
Serão insignificantes
E às memórias dos tempos idos
Interpor-se-á a saudade.
Por isso minha mãe!
Agora que ainda oiço
O murmurar da tua voz,
Ainda sinto e vejo
A luz que se acende dentro de ti,
Quero afagar esse coração que me é eterno
E dizer-te com candura
O quanto te amo...
Mãe...minha mãe!
(eu) Cristina Cebola
Poema nº 7
“Coração de Mãe”
Possivelmente
Possivelmente, eu não seja mais que um sonho que teimo em sonhar um dia após o outro.
Possivelmente, seja só essa a minha vida, encadear uns sonhos nos outros, interminavelmente.
Possivelmente, eu esteja confuso, e vida, pessoas, factos, afectos, não sejam nada de palpável.
Ou possivelmente, eu seja uma enorme fraude, montada por deuses sádicos e deixado á solta no mundo.
Possivelmente, não haja realidade e eu seja a minha própria invenção de ser alguém.
Possivelmente, este meu esforço resulte e eu chegue onde quero, escreva, pense, toque os outros.
Possivelmente, existam as árvores, as estrelas, os campos nus e toda a panóplia de mundos que me povoam os dias.
Ou possivelmente, só há um imenso deserto á minha volta, e algumas miragens que construo e não resistem a um olhar mais atento.
Possivelmente, todos os meus risos, choros, alegrias, lamentos, sejam para tentar que saibas que continuo aqui e agora, não me rendi.
Possivelmente, só não paro e tento estender os braços, abarcar todo o mundo para te provar que não desisti e não o vou fazer.
Possivelmente, eu só tento tocar corações para que tu saibas e consigas amenizar aquela tua dor á partida.
Ou possivelmente, eu seja mesmo assim, intenso, envolvente, capaz de amar e ser amado, o homem que tu nem desconfiavas que eu era.
Possivelmente, mãe.
JA Godinho
Poema nº 40
“Coração de Mãe”
"SEMPRE"
esculpo as dores e sorrisos
desenformo os beijos em castelos
e abro a porta aos odores que me embalaram
nos olhares
a ternura
o barco com sabor a colo
nos passos teus
o quente por onde me rebolo
nas mãos
as conchas de todos os mares
nos dedos
os anjos velando por mim
és escada com corrimão de açúcar
és degrau atapetado de céu
onde pé ante pé te busco
e te encontro
útero que me geraste
sangue que me pariste
no ONTEM
no HOJE
no SEMPRE!
obrigada MÃE!
Ana Madureira
Poema nº 60
“Coração de Mãe”
Recado
(para minha mãe)
Do jardimé uma flor
da noite escura
o luar
a cor
o azul celeste
a onda
que embala o mar
Da seara
ela é o trigo
um regato
de frescura
as cerejas
do pomar
e do mel
é a doçura.
Uma mão
que afaga o rosto
uma brisa
no deserto
do sol de inverno
o calor
é tão bom
tê-la por perto.
Ana de Freitas
Poema nº 25
“Coração de Mãe”
Mãe,
O Ser que nunca morre,
permanecendo
sempre vivo
nos nossos corações!
Mãe,
está sempre connosco,
mesmo que
só em espírito, ajudando-nos
e afagando-nos
sempre,
como em meninos gostávamos
e gostamos sempre!
Mãe,
a única mulher
que não nos abandona
e sempre nos quer
estejamos longe ou perto
mortos ou vivos.
Mãe nunca morre,
vive eternamente
e sempre me socorre
nesta vida descrente
e nada cobra,
embora ausente,
a sua obra
estará sempre presente
e a sua recordação
será eterna!
Mãe, mil beijos!!!
Sei que estás a sorrir
com esse teu sorriso
inigualável e lindo
que me ajuda a viver
até ao imponderável
mais negativo
do meu Ser.
MÃE, OBRIGADO!!!!
Zé Páscoa.
Poema nº 31
“Coração de Mãe”Porque nunca
me deste um beijo
Nem um
carinho teu
Esse olhar
triste
Era tudo que
via eu
A tua voz
fria amargada
Punha-me
entre a parede e a espada
Sempre em
tom de ameaça
Querendo-me
ver porta fora
A isso quase
obrigada
Muito cedo
me fui embora
Porque nunca
me quiseste
Sempre me
senti rejeitada
O porquê,
nunca dissestes nada
Talvez te
trouxesse más recordações
De
desilusões
Ou quiçá não
fosse nada
Apenas uma
mulher amargurada
De criar
tantos filhos cansada
Nunca
imaginaste
O tamanho da
minha dor
Porque te
amava
E sentia
falta do teu amor
Nunca
estavas presente
Quando mais
precisava
Quando
finalmente
Por todos
foste abandonada
Aí sim te
lembraste de mim
E nunca
deixarei que te falte nada
Agora quando
posso ir ter contigo
Vejo no teu
olhar o sorriso
Sempre à
minha chegada
Te dou os
beijos que nunca me deste
E ficas
emocionada
Porque és a
minha mãe
Por mim
serás amada
Nunca te
deixarei abandonada
Rosa Ferreira
Poema nº 36
“Coração de Mãe”
Mãe
E se tu fosses, Mãe, omnipresente,
Descobrisses todos os meus segredos.
Como em menina, puxava-te os dedos
E tu lançavas-me um olhar clemente.
E se tu fosses, Mãe, omnipotente,
Aconchegasses no colo os meus medos.
Assim como o mar embala os rochedos,
Eu embalava o teu sorriso quente.
Mas tu partiste, Mãe. Eu não te sinto,
E já nem posso segurar-te a mão.
Os dias morrem neste labirinto
Onde me perco de dor e saudade,
Onde me elevo, Mãe, em devoção
E tu me afagas lá da eternidade.
Maria da Fonte
Poema nº 4
“Coração de Mãe”
Sou homem, sou gente
Que nasci de repente
Mas antes e sem mente
Ainda sem ar, sem ver, nem tocar
Em teu ventre
Já te sentia no ar
O teu bater
O teu cuidar
Que me embalavas em teu pulsar
És essência de um anjo
Por quem chamo
Por quem grito
Por quem choro…
O meu norte, a minha mãe…
És teu corpo
És meu corpo
És a alma, és o mundo…
Um mundo que
Olha com amor
Cheira a flor
Sabe a ternura
Que perdura
Toca e cura!
Pedro Jardim
“Coração de Mãe”
Mãe
Mãe
mãe é este grito que no silêncio
de todas as dores eu vocifero mesmo sem pensar…
Mãe
não é apenas uma grande palavra
nem mesmo a imensurável emoção de uma canção…
Mãe
mãe é o conforto de todos os momentos
o alento de cada lágrima trancada
nos côncavos da ressurreição…
Mãe
é um olhar que banha o luar
preenche todo o afecto
que nenhum universo consegue abranger…
Mãe
mãe é fera serena que lambe as feridas
afaga as cicatrizes com a luz que verte do olhar…
Mãe
mãe é nascente de cristalina água
que desde o ventre se eterniza
no imensurável calor
que nenhuma labareda se aproxima…
Mãe
mãe é a ti que sempre chamo
antes de o pensamento nascer
mãe, mãe é sempre a sílaba que perante
o mundo inóspito eu grito numa certeza de abrigo!
Mãe
mãe sempre que o meu olhar naufraga
é no teu alento que me escondo do vento…
Mãe
mãe é este grito que no silêncio
de todas as dores eu vocifero mesmo sem pensar…
Mãe
não é apenas uma grande palavra
nem mesmo a imensurável emoção de uma canção…
Mãe
mãe é o conforto de todos os momentos
o alento de cada lágrima trancada
nos côncavos da ressurreição…
Mãe
é um olhar que banha o luar
preenche todo o afecto
que nenhum universo consegue abranger…
Mãe
mãe é fera serena que lambe as feridas
afaga as cicatrizes com a luz que verte do olhar…
Mãe
mãe é nascente de cristalina água
que desde o ventre se eterniza
no imensurável calor
que nenhuma labareda se aproxima…
Mãe
mãe é a ti que sempre chamo
antes de o pensamento nascer
mãe, mãe é sempre a sílaba que perante
o mundo inóspito eu grito numa certeza de abrigo!
Mãe
mãe sempre que o meu olhar naufraga
é no teu alento que me escondo do vento…
Mãe
mãe estás sempre em mim
…mãe, mãe
vem-me buscar
para no teu regaço eu chorar…
Mãe
mãe desculpa
se tudo o que por ti sinto
não encontro nas palavras poéticas
nem nos versos deste meu universo literário!
Ana Coelho
Poema nº 13
“Coração de Mãe”
Maio é um mês doce, com um
perfume especial;
é o mês do coração de Maria, mãe de Jesus e de
todas as mães do mundo...
Por isso, Maio é muito florido em que existe muitos
laços de amor e ternura nos corações das mães
e dos filhos porque mãe é uma dádiva de Deus.
Todos têm ou já tiveram uma mãe na vida,
no presente ou passado mas estará sempre
no coração e no pensamento de qualquer filho!
Mãe é sinónimo de flor; de ninho de amor e
de sorrisos lindos e lembranças belas ...
Mãe tem sempre os braços abertos para
receber os seus filhos como uma casa segura
e bem resistente, onde os filhos se sentem abrigados!
Podem estar muito cansadas ou até doentes mas
as mães têm sempre tempo para os ouvir; abraçar;
dar colo; dar muitos mimos e beijos...
Maio é também o meu mês porque também sou mãe
com muito orgulho e sinto que fui abençoada!
Mãe é sempre a mais linda para os seus filhos e o
seu anjo da guarda!
Mãe é protectora, cuidadosa e muito bondosa.
É a flor mais linda e perfumada que no jardim
do Universo Deus plantou!
Um dia muito feliz para todas as mães do mundo!
Bernardina Pinto
é o mês do coração de Maria, mãe de Jesus e de
todas as mães do mundo...
Por isso, Maio é muito florido em que existe muitos
laços de amor e ternura nos corações das mães
e dos filhos porque mãe é uma dádiva de Deus.
Todos têm ou já tiveram uma mãe na vida,
no presente ou passado mas estará sempre
no coração e no pensamento de qualquer filho!
Mãe é sinónimo de flor; de ninho de amor e
de sorrisos lindos e lembranças belas ...
Mãe tem sempre os braços abertos para
receber os seus filhos como uma casa segura
e bem resistente, onde os filhos se sentem abrigados!
Podem estar muito cansadas ou até doentes mas
as mães têm sempre tempo para os ouvir; abraçar;
dar colo; dar muitos mimos e beijos...
Maio é também o meu mês porque também sou mãe
com muito orgulho e sinto que fui abençoada!
Mãe é sempre a mais linda para os seus filhos e o
seu anjo da guarda!
Mãe é protectora, cuidadosa e muito bondosa.
É a flor mais linda e perfumada que no jardim
do Universo Deus plantou!
Um dia muito feliz para todas as mães do mundo!
Bernardina Pinto
Poema nº 19
“Coração de Mãe”
À MINHA MÃE
Nesse tempo
havias tu mãe...
Havia
o aconchego dos teus braços
o calor dos teus beijos
a força do teu colo
Havia
a palavra amiga
o raspanete oportuno
o "não venhas tarde"
o " telefona quando chegares"
Havia
o magro salário,
que nem vias,
para que pudéssemos estudar
e um futuro melhor alcançar
Nesse tempo
havia
o teu GRANDE CORAÇÃO
onde todos cabiam
sem excepção
Havia
os almoços de domingo
em família
Nesse tempo
havias tu, mãe...
Tu eras
a Luz
o Sol
a Voz
a Mão
Um dia solarengo de um Janeiro frio
partiste
o sol caiu por terra
chuva desabou dentro de nós
teus filhos
teus netos
teus bisnetos
Nesse dia
já não havias tu, mãe...
Mas ainda que ausente
continuas
em todos nós
presente.
MÃE
Fátima Guimarães
Poema nº 29
“Coração de Mãe”
Mãe
é uma sensibilidade
de muito antes do berço
construção planetária inevitável
como o vento
como o gesto *
António Cardoso Pinto
Poema nº 51
“Coração de Mãe”
No meu mais intimo silêncio
guardo mil tesouros de ternura
colos envolventes ...refugio secreto
de abraços incontidos
no tempo....no espaço ...na memória.
Perder-me no infinito dos teus olhos
na doce fragância do teu regaço.
Ser a rosa e o roseiral que se estende
na planície secreta do meu viver
a coragem ....de ser a brisa de um beijo
a força invencível nas horas da tormenta
nas trevas...na solidão...a calma.
Encontrar-me no teu leito de luz
o brilho incandescente da infância.
No meu mais intimo silêncio
ainda guardo o teu sorriso
o som límpido... a tua voz ...tatuada
nas minhas mais profundas...secretas
viagens ao meu mundo de criança.
São Gonçalves
No meu mais intimo silêncio
guardo mil tesouros de ternura
colos envolventes ...refugio secreto
de abraços incontidos
no tempo....no espaço ...na memória.
Perder-me no infinito dos teus olhos
na doce fragância do teu regaço.
Ser a rosa e o roseiral que se estende
na planície secreta do meu viver
a coragem ....de ser a brisa de um beijo
a força invencível nas horas da tormenta
nas trevas...na solidão...a calma.
Encontrar-me no teu leito de luz
o brilho incandescente da infância.
No meu mais intimo silêncio
ainda guardo o teu sorriso
o som límpido... a tua voz ...tatuada
nas minhas mais profundas...secretas
viagens ao meu mundo de criança.
São Gonçalves
Poema nº 53
“Coração
de Mãe”
Podia escrever um poema, mas tu já és o meu poema.
Foi poesia quando no âmago do meu ser, senti o momento do teu nascer. Tal como num poema, tu eras a flor ou o cato, o beijo ou o abraço. O sorriso e o cansaço. Os ciclos das estações do ano e as suas fases.
Tudo foi suportável e sei que o será no coração de mãe embora marcado para um sempre…Um espinho, um simples espinho. Um dia, durante dias, a névoa que te enevoava o olhar anunciou algo que de grave se estava a passar.
O diagnóstico foi terramoto. Os alicerces da minha casa, meu ser seguro, ruíram sem estrondo. Ninguém ouviu este abalo. E tu, um jovem em plena pujança, mudaste a tua vida. Uma vida adaptada à rotina assistida. O meu coração de mãe abriu-se ainda mais forte, vivificado, tal como a flor murcha que bebe as primeiras chuvas. Cada pétala acolhe estados diferenciados da dor, a tua, a minha, a do azar, a surpresa mas também a do encanto do teu sorrir malandro.
Tu, meu poema inacabado, és o cravo desencravado do acaso que te apanhou desprevenido. E prossegues, desafiando o destino no sucesso do teu caminho.
Coração de mãe ou de filho, signos no mesmo patamar do sentido.
Hoje em dia de homenagem à mãe, homenageio-te, meu filho!
Odete Ferreira
Poema nº 55
“Coração de Mãe”
MAE FLOR
Crescem fetos
Num esverdeado esplendor
Pela pradaria orvalhada
Ventre maternidade
E dos ventos despertos
Uma brisa sussurra levemente
Sente alegria aprisionada
Em choros de criança
Dócil aroma liberdade
A sombra dos abetos
Clareira de esperança
Crescem flores de saudade
Que toda a mãe consente
Em pétalas de amor desabrochada
Por jardins secretos
Rosa eterna infância
Rio de afeto afluente
De maternal sensibilidade
Nas mãos fechada
Regaço de muitos desertos
Colo de perfumada aurora
Luminosidade sentida
Que no olhar demora
Mãe de toda uma vida
Mãe a qualquer hora
Mãe pelo nome pedida
...
Musa
Poema nº 61
Coração de Mãe_MÃE de TERRA_
Tu que escondes
no preto,
a dor de não ser...
no roxo,
a dor do sofrer...
a raiva
do sangue perdido,
na dor do ventre.
Tu, Terra!
desventrada
no barro vermelho,
onde acácias rubras
sucubem
sob nuvens
cor de chumbo.
Tu, Mulher!
Pólvora queimada
no teu seio de Mãe.
Escondes teu filho,
quando o embalas,
fugindo
dum luto sem fim.
Tu, que te escondes,
na terra queimada,
quando o teu filho
de farda
t'enluta,
na dor do não ser.
Tu, Mãe de Terra!
faz viver
o teu filho fardado,
escondido
da guerra,
no capim queimado.
Luta!
Chora o teu filho.
Embala-o
no sonho doirado,
que jaz aí dentro de ti .
de:aileda/adeliavaz
“Coração de Mãe”
Mãe(s)…
Sem vontade escrever aquela lenga lenga, já sabida
Que vos obrigavam (ainda o fazem) a colocar em postais
Nas escolas e infantários, neste dia - de Mãe, todos iguais…
Sincera honestamente, nem sei que neste dia, vos diga
A ti, minha mãe, de e para sempre, querida e amada
A ti, mãe de meus filhos, por tudo passado, um pouco desvirtuada…
É, sei que um (a) de meus filhos não te honrará neste dia
Em sentimentos onde culpa se sobrepõe a amor de mãe
Não posso ir contra – tens muita culpa disso, também…
Minha mãe, tudo me deste, em trabalhos aturados
E agora dói ver como te encontras, que nem ata nem desata
Desse estado não sairás, numa tristeza que tanto me maltrata…
Que foste em busca de felicidade, em teu lar, perdida
Num arriscar tudo (infeliz), em vida diferente a viver
Escolheste, sem filhos, agora lamentas, e tão pouco a fazer…
Tiraste da tua boca, para minha alimentar, altruísta, de entrega
De mãe que foste e és, eternamente terás meu elevado apreço
Nunca permitiste que o fundamental faltasse, em sacrifícios, que reconheço…
De tua boca escutam tanta vez o não, não compreendem
Sei que não o fazes por mal, não serás melhor mãe, sem culpa
Cada qual nasce para o que será (acredito), digo te, tens desculpa…
Em preocupação excessiva (é de ti esta minha), vives angustiada
Mesmo agora, neste estado de quase inércia (tão activa eras) continuas
Querer tudo saber, sempre a ajudar a resolver problemas, te insinuas…
Uma, mãe de meus, outra, mãe minha, ambas, sim o sei
À maneira de cada uma, muito própria, dão o que podem, deram
Para fazer de vida de seus, a melhor, e o seu melhor fizeram…
É me difícil, sempre que me lembro de minha, como neste dia
Impossível mesmo esquecer a de meus e até(?) deveria
Na dor que me causou, mas (diabo) : ela não sabia que fazia!
Luis Gomes Pereira
Poema nº 8
“Coração de Mãe”
SAUDADES DE SI MÃE
Saudades tenho ,do seu olhar...
Da ternura dos cansaços....
Do seu cheiro e dos abraços ...
Mãe , sou refém de um desejo ...
De voltar a dar-lhe um beijo
Conceição Baiona
Poema nº 14
“Coração de Mãe”
O coração da nossa mãe querida
É tão grande que não se vê
Ele é tudo na sua forma sentida
E nos filhos ele sempre crê
Pelo menos no daquelas que o sabem ser
Que tudo albergam no seu coração
Eu que a tenho só posso dizer
Perdoai-me mãe, na vossa paixão
Paixão que por nós todos é igual
Dividida uniformemente
A nenhum queres o teu mal
É isso que tens sempre presente
Fomos nove os filhos nascidos
Mas infelizmente um já partiu
Tu a todos deste os sentidos
De um coração que nunca mentiu
Mesmo quando longinquamente
D’um coração sempre a zelar
Para uma vida alegre e contente
E os teus sempre a amar
Não há coração que seja igual
Àquele que uma mãe tem
Não quer que aconteça mal
Aos filhos que dela advém
Por eles ela fez tudo
Até fome chegou a passar
E hoje eu fico mudo
Não há palavras para lhe agradar
Agradeço o que fez por mim
E por meus irmãos também
Eu nunca seria assim
Se por mãe não tivesse um bem
És um bem repleto de virtudes
Que gosto de ao meu lado ter
E de respeitar tuas atitudes
Onde prolifera muito saber
Armindo Loureiro
“Coração de Mãe”
Já fui filha,
e hoje também sou Mãe...
E nesse longo e intenso percurso,
muitas coisas encontrei e aprendi.
Mãe,
Encontrei teus olhos acariciando a minha dor,
encontrei tuas mãos elogiando o meu valor,
encontrei teu ombro sacudindo o meu pavor,
encontrei teu colo irradiando um mar de amor.
E aprendi que ser Mãe não tem preço !!!
Aprendi que ser Mãe é ser farol
aprendi que ser Mãe é ser abraço
aprendi que ser Mãe é ser porto
aprendi que ser Mãe é ser tudo.
Filha,
espero que Mãe, para ti,
seja sempre uma porta aberta
uma mão estendida na hora certa
um abrigo seguro para a tua dor
um rio onde te banhes no meu amor
e hoje também sou Mãe...
E nesse longo e intenso percurso,
muitas coisas encontrei e aprendi.
Mãe,
Encontrei teus olhos acariciando a minha dor,
encontrei tuas mãos elogiando o meu valor,
encontrei teu ombro sacudindo o meu pavor,
encontrei teu colo irradiando um mar de amor.
E aprendi que ser Mãe não tem preço !!!
Aprendi que ser Mãe é ser farol
aprendi que ser Mãe é ser abraço
aprendi que ser Mãe é ser porto
aprendi que ser Mãe é ser tudo.
Filha,
espero que Mãe, para ti,
seja sempre uma porta aberta
uma mão estendida na hora certa
um abrigo seguro para a tua dor
um rio onde te banhes no meu amor
Que nunca tenhas que chamar-me
sem eu ouvir,
que nunca tenhas que pedir-me sem eu te dar,
que nunca tenhas que cantar sem eu sorrir,
que nunca tenhas que sofrer sem eu chorar!!!!
Camen Sêco
que nunca tenhas que pedir-me sem eu te dar,
que nunca tenhas que cantar sem eu sorrir,
que nunca tenhas que sofrer sem eu chorar!!!!
Camen Sêco
Poema nº 26
“Coração de Mãe”
mãe
perdi-me no jardim das palavras.
não consigo encontrar as letras
que quero florir com sorrisos de primavera.
pétalas que dão ás palavras as cores da felicidade.
planto o brilho do sol para as iluminar.
mas não as consigo encontrar.
colho sorrisos no areal das memorias.
mas meu jardim continua despojado
de esperança. das cores da alegria.
continuo procurando..
mas faltas tu mãe...
que me ajudavas a encontrar as palavras
perdidas no tempo..faltas tu...
ana silvestre
Poema nº 27
“Coração de Mãe”
MINHA QUERIDA MÃE QUERIDA!
Neste preciso momento caem-me das minhas vidraças
pedaços de diamantes cristalinos
sobre a minha face.
São riquezas quentes vindas do interior do meu coração!
Nem se como te agradecer,
agora que não me vês,
nem me ouves,
todas as canções do meu embalar!!!!
Não sei!
Quanto eu gostaria agora de sentir o teu olhar!
Quanto gostaria de ouvir o teu cantar!
Quanto gostaria eu de ter ver sorrir!
E quanto gostava eu agora de puder te dizer amo, Mãe!
Tantas e tantas vezes te disse na LUZ dos meus olhos!
Lembras-te?
Não chores lá no alto ao leres isto.
Sorri, apenas!
joellira
Poema nº 48
“Coração de Mãe”
Mãe, sofreste, choraste...
Pegaste-me em teu regaço,
Olhaste-me com ternura
Com teus olhos de cansaço.
Nesse maravilhoso momento
Um choro enorme se fez ouvir,
Era eu a tentar querer-te dizer
O medo de para este mundo vir.
Mãe, deste-me afecto, calor
Compreendi que sempre tiveste razão
Dizendo que o tempo apaga a dor.
Mãe, contigo aprendi esta lição
Que me deste com todo o teu amor.
Mãe, minha vida é teu coração.
Luis Ribeiro
Poema nº 54
“Coração de Mãe”
Dor no coração… Mãe
A noite pode estar escura,
O dia nunca acorda,
Teu corpo vivo se revolve,
Na escuridão de tua mente,
Há muito que partiste…
Nas palavras que já não dizes,
Ficando teu rosto pra olhar,
Inexpressivos lábios sem sorriso,
Teu corpo magro mas pesado,
Perdeu os passos da vida,
O vazio é o castelo onde habitas!
Quando te olho…
Vejo tua alma vaguear,
Num labirinto inacessível,
De interdita entrada,
Vejo teu olhar verde-mar,
Navegando na minha incógnita,
E entro no teu ventre quente de Mãe,
Onde um dia fui semente,
Germinada em teu doce coração,
Porque partiste sem partir?
Porque me deixaste sozinha,
Entregue ao jogo da sorte e do azar?
Quando te afago as mãos de calor,
Cheiram-me a pétalas de rosa,
Com espinhos de saudades…
Saudades do teu sorriso,
Da tua palavra esquecida em ti,
Do teu amor que adormeceu,
Na cama fulminante de Alzheimer,
Que saudade de ti Mãe,
Fazes-me tanta falta!
[Dói-me o coração minha Mãe…]
Cristina Correia
Dor no coração… Mãe
A noite pode estar escura,
O dia nunca acorda,
Teu corpo vivo se revolve,
Na escuridão de tua mente,
Há muito que partiste…
Nas palavras que já não dizes,
Ficando teu rosto pra olhar,
Inexpressivos lábios sem sorriso,
Teu corpo magro mas pesado,
Perdeu os passos da vida,
O vazio é o castelo onde habitas!
Quando te olho…
Vejo tua alma vaguear,
Num labirinto inacessível,
De interdita entrada,
Vejo teu olhar verde-mar,
Navegando na minha incógnita,
E entro no teu ventre quente de Mãe,
Onde um dia fui semente,
Germinada em teu doce coração,
Porque partiste sem partir?
Porque me deixaste sozinha,
Entregue ao jogo da sorte e do azar?
Quando te afago as mãos de calor,
Cheiram-me a pétalas de rosa,
Com espinhos de saudades…
Saudades do teu sorriso,
Da tua palavra esquecida em ti,
Do teu amor que adormeceu,
Na cama fulminante de Alzheimer,
Que saudade de ti Mãe,
Fazes-me tanta falta!
[Dói-me o coração minha Mãe…]
Cristina Correia
Poema nº 59
“Coração de Mãe”
AMOR INESQUECÍVEL
MÃE,
que palavra tão pequena
e de tão grande significado!
Custa-me pronunciá-la
agora que me abandonaste
e já não estás a meu lado
em ajuda constante
de amor incondicional.
MÃE,
nome tantas vezes pronunciado
numa comunhão de amor
por ambas testemunhado
em noites quentes que repeliam o sono,
nos dias de chuva e de trovoada
em que a duas vozes rezávamos
uma oração sentida a Sta Bárbara,
no colo que sempre me estendeste
onde eu buscava o consolo
e adormecia fundo no teu olhar
límpido de amor.
MÃE,
resta-me uma lágrima
resta-me uma forte recordação
guardada no meu baú,
o meu coração,
bem trancado com três chaves:
uma de ouro, a sede do teu amor
outra de prata, a ternura do teu olhar
outra de diamante, a mais resistente
a recordação que estará sempre presente
nos meus actos
nos meus pensamentos
no nortear da minha vida
por ti, mãe querida!
MÃE,
ouço nítida a tua voz
vejo nítida a tua imagem
a tua face serena
as tuas rugas
sulcos dos tempos vividos
dobras da memória
de tempos com história.
Lembro os teus cabelos sedosos e brilhantes
fios de prata ondulantes
onde passeavam meus dedos.
Lembro...
Lembro...
De nada me esqueci, MÃE!
Lénea Bispo
Poema
nº 1
“Coração
de Mãe”
MÃE,
a primavera está a findar,
a saudade é tanta,
o verão vai voltar.
As terras já pariram,
o sol está na crista,
as flores vão murchar.
Que pena, tudo passa!...
Nossos peitos abertos
ao arado do tempo,
já rasgados foram
por tantos anos
e sem piedade.
Tempo belo aquele,
em que teus braços
eram berço cor-de-rosa,
cheio de fadas,
amor e brinquedos
- o meu sonho de criança.
Aí queríamos voltar,
eu sei,
mas não podemos.
Já não posso estar
no teu regaço,
nem sequer junto a ti.
Tudo isto é triste,
tudo isto é fado,
tudo está consumado.
Mas, podemos ainda recordar
os dias do colo,
das traquinices,
dos teus cantares,
das tuas meiguices,
e amar-nos bem perto,
apesar desta luta travada
na cara da vida e pela vida
nos ter já separado.
Hoje, vou sonhar.
Relembrar tua ternura,
teu carinho.
Sim, e sonhar também.
Sonhar que mais uma vez
estarás por perto,
com o teu colo,
com o teu amor
e a tua doçura,
Querida MÃE!...
a primavera está a findar,
a saudade é tanta,
o verão vai voltar.
As terras já pariram,
o sol está na crista,
as flores vão murchar.
Que pena, tudo passa!...
Nossos peitos abertos
ao arado do tempo,
já rasgados foram
por tantos anos
e sem piedade.
Tempo belo aquele,
em que teus braços
eram berço cor-de-rosa,
cheio de fadas,
amor e brinquedos
- o meu sonho de criança.
Aí queríamos voltar,
eu sei,
mas não podemos.
Já não posso estar
no teu regaço,
nem sequer junto a ti.
Tudo isto é triste,
tudo isto é fado,
tudo está consumado.
Mas, podemos ainda recordar
os dias do colo,
das traquinices,
dos teus cantares,
das tuas meiguices,
e amar-nos bem perto,
apesar desta luta travada
na cara da vida e pela vida
nos ter já separado.
Hoje, vou sonhar.
Relembrar tua ternura,
teu carinho.
Sim, e sonhar também.
Sonhar que mais uma vez
estarás por perto,
com o teu colo,
com o teu amor
e a tua doçura,
Querida MÃE!...
Acácio
Costa
“Coração de Mãe”
Filhos.
Não me olhem como se eu fosse apenas Mãe.
Reparem que sou, também, Mulher
Um ser humano
Cometendo erros e pecados
Alguns difíceis de ser perdoados.
Mas se a vida me deixar,
Continuarei lutando,
E o amor que me é negado
Por achar que o não mereço,
Neste poema eu prometo
Farei o destino mudar.
Os meus filhos hão-de sempre me amar
E em casa beijo der,
Em cada carinho que receber,
Eles vão enfim entender
Que para alem de Mãe,
Sou também Mulher.
Alice Ruivo
Poema nº 12
“Coração de Mãe”
Mãe
Ao fim do túnel, a luz, a descoberta
do fado, dos encantos, dos tormentos
da vida, do pulsar, do existir
E tu, por detrás de isto tudo
serena, determinada e presente
segurando com mão firme e com bondade
o cordão que nos une e nos separa
cordão nunca cortado por vontades
a tua e a minha conjugadas
por sabermos que só importa este mundo
sentindo o muito amor que nos habita
José Júlio
Poema nº 17
“Coração de Mãe”
Magia Maternal
Total encantamento
Amor livre de condicionamento
Fruto da paixão, do carinho,
Do desejo, é amor na concepção.
Maternidade planejada
Estado de graça no coração.
Primeiro momento da alegria que contagia
Gestação positiva
Milagre da vida
Na vida cedida.
Novidades e sintomas
Alguns dissabores
Tonturas, enjoos
Até confusão de cores
Será menino, ou menina.
Seja o que for
É um pedacinho de amor.
Movimentos estranhos
Leves, trêmulos, lentos e constantes.
Carinhos internos no ventre pulsante.
Um pedaço de amor acumulado
Deixando dia após dia o corpo arredondado.
O hábito de sentir mais um coração batendo
Torna a vida mágica em todo momento.
Da dor dilacerante
Brevemente esquecida
Surge um choro cortante
Chegando nova vida.
Rompe-se o primeiro laço
Um pedaço de amor nos braços.
Amor pequenino, eterno.
Filha, ou filho prá sempre.
Momento fantástico
Milagre repetitivo
Basta compartilhar amor vivido.
Ser mãe é desde o primeiro instante
Com passos errantes
Conduzir a vida com maestria
Num mundo pleno e absoluto
De amor, ternura, suprema sabedoria.
Ser mãe é tudo, é vida na vida.
Existir em prosa e poesia.
Mãe é abençoada
Protege e é protegida.
Ser mãe é pura magia.
Lucilia Mendes
Total encantamento
Amor livre de condicionamento
Fruto da paixão, do carinho,
Do desejo, é amor na concepção.
Maternidade planejada
Estado de graça no coração.
Primeiro momento da alegria que contagia
Gestação positiva
Milagre da vida
Na vida cedida.
Novidades e sintomas
Alguns dissabores
Tonturas, enjoos
Até confusão de cores
Será menino, ou menina.
Seja o que for
É um pedacinho de amor.
Movimentos estranhos
Leves, trêmulos, lentos e constantes.
Carinhos internos no ventre pulsante.
Um pedaço de amor acumulado
Deixando dia após dia o corpo arredondado.
O hábito de sentir mais um coração batendo
Torna a vida mágica em todo momento.
Da dor dilacerante
Brevemente esquecida
Surge um choro cortante
Chegando nova vida.
Rompe-se o primeiro laço
Um pedaço de amor nos braços.
Amor pequenino, eterno.
Filha, ou filho prá sempre.
Momento fantástico
Milagre repetitivo
Basta compartilhar amor vivido.
Ser mãe é desde o primeiro instante
Com passos errantes
Conduzir a vida com maestria
Num mundo pleno e absoluto
De amor, ternura, suprema sabedoria.
Ser mãe é tudo, é vida na vida.
Existir em prosa e poesia.
Mãe é abençoada
Protege e é protegida.
Ser mãe é pura magia.
Lucilia Mendes
“Coração de Mãe”
Do Amor fui concebido,
E filho me tornei,
Serás mãe eternamente,
Porque é realmente,
Dádiva de alguém…
Nas entranhas me crias-te,
Me deste tudo ali,
Ouvi bater algo,
Era teu coração sim…
Procurei teu alimento,
Abracei teus tormentos,
Guardei teu sorriso,
Embora lá dentro,
Sentia o vento,
Do teu beijo feliz…
A teus pés nasci,
E logo ouvi,
Aquela voz que me acalmava,
Aquela que vinha de ti…
Deste-me a tua mão,
Deste-me o teu abraço,
Mostraste-me o que eu queria,
Ver o teu retrato.
Podem passar anos,
Que nunca me vou esquecer,
Que mãe é só uma,
Desde hoje até morrer.
E para terminar, com grande emoção,
Vos digo que sou filho, pai e irmão,
Se há coisa na vida,
Que valha um sermão,
São as palavras da mãe,
Que nos mostram a razão.
Vítor Barradas
“Coração de Mãe”
Marca
Lembro o tempo
Em que me demorava
Na densa neblina
E caia desajeitada
Num colo fértil
Sei-o tão bem como sei
De outras ladainhas
Que se impõem
Mas não se sobrepõem
Ao amor que sinto por ti
E de ti por mim
Mãe de agora e de sempre
Terra minha que recebe
A nova semente
Mais transcendente
Mãe de um passado longínquo
Mãe de um futuro próspero
Mãe do presente
Que me corre nas veias
Mãe, filho, filha
Céu, sol e lua
Terra, mar e rio
Esboço tripartido
Sapiente que consente
Enfeitar os céus
De tonalidades raras
Espanto meu
Num sonho teu
Corpo celeste
A mudar a rota
Dos ventos
E a seguir, a sempre
Bem aventurada
Marca do seu nome
Dolores Marques
Lembro o tempo
Em que me demorava
Na densa neblina
E caia desajeitada
Num colo fértil
Sei-o tão bem como sei
De outras ladainhas
Que se impõem
Mas não se sobrepõem
Ao amor que sinto por ti
E de ti por mim
Mãe de agora e de sempre
Terra minha que recebe
A nova semente
Mais transcendente
Mãe de um passado longínquo
Mãe de um futuro próspero
Mãe do presente
Que me corre nas veias
Mãe, filho, filha
Céu, sol e lua
Terra, mar e rio
Esboço tripartido
Sapiente que consente
Enfeitar os céus
De tonalidades raras
Espanto meu
Num sonho teu
Corpo celeste
A mudar a rota
Dos ventos
E a seguir, a sempre
Bem aventurada
Marca do seu nome
Dolores Marques
Poema nº 23
“Coração de Mãe”
AMOR DE MÃE
Teu amor mãe...
Não sei, se o sei, descrever
Dele, me assalta tanto sofrimento
Que não queria tornar a “rever”
Ver-te partir sem um lamento…
Nos lábios o teu eterno sorriso …
Como quem espera o trem pra viajar…
Confiante no anjo que te iria acompanhar
Eu, impotente apenas rezando…
As tuas mãos, nas minhas, apertando…
Como quem quer ficar… …
Sem à morte poder renunciar…
Minha mãe, de ti guardo…O melhor que a vida tem,
A vida que me deste…E todo o amor que a palavra contém…
Mãe, minha guerreira!
Em silêncio lutaste, e desataste fronteiras
Contra quem não aceitava…
Ter um filho, com que não contava…
Mas, tu deixaste-me ficar…
E, fizeste do teu útero o meu ninho
Eu, fui vingando…Como o teu sagrado anjinho.
Guarda-me, mais uma vez um canto…
Bem juntinho ao teu altar,
Um dia, irei ter contigo, e de novo, a ti me aninhar!
Mãe…Minha Mãe…Obrigada!
Melalmeida
Poema nº 24
“Coração de Mãe”
Pintura para a mãe.
Com mãozinhas delicadas… um laçarote vermelho…
Embrulho nesta caixinha… o teu presente mãezinha!
Como não tenho dinheiro, desenhei a batão vermelho, o meu coração!
Também uma rosa, com dois botões ao redor… os teus dois rebentos de amor.
Por cima um arco-íris, cores belas de felicidade…
Desenho também a azul, o brilho dos meus olhos,
são eles que te miram, e te prendem nos meus sonhos.
Rabisquei a carvão como fundo do meu desenho,
O teu rosto que tanto adoro…
Dei por mim a imaginar o grande abraço que me vais dar!
Com o calor da tua mão, que sinto derreter-me no peito
quando me abraças e dizes… “amo-te princesinha”
com o coração a bater… sinto-te para sempre minha…
Querida mãezinha, o melhor que se pode ter!
Por fim amarro a caixinha, radiante de sorrisos largos…
a tremer, mortinha por te dar o que acabei de enfeitar
o amor pintado a preceito, acabadinho de me sair do peito
Com o lacinho vermelho, amarradinho com jeito…
Estendo as mãozinhas pequenas, e o embrulhinho direito!
Feliz dia mãezinha que o meu presente está feito!
Celeste Seabra
Poema nº 28
“Coração de Mãe”É no depois…
Que depois bate a saudade
Um abater tristemente inútil
Que o coração empobrece de verdade
Recordando quanta palavra fútil
Poderá no posteriormente ser dita
E pedir um voltar atrás
Que não voltará.
É agora que o tempo pede agir e grita
Nos pode ainda achegar e pode dizer
Que tenho obrigação de agradecer
O meu nascer o que fui o que sou
As tuas privações no cuidar e sofrer
Durante anos a fio.
Pouco melhorou em tua vida
Senão um certo murchar
Sem esquecer o que o tempo levou
No seu passar compassado
Por nós e tanto nos fez chorar.
Eu pelas traquinices que te levava ao bater
No tentar no teu ver para que fosse melhor
E pelo teu desgosto de teres que o fazer
E ficares na mágoa sempre muito pior.
Embora não o diga
Há saudade desmedida
Em meu coração deveras comprimido
Que tento animar falando como saída
Para um aproximar digno e medido.
É neste teu dia
Que te escrevo pela primeira vez
Que de pranto assumido te lembro aqui.
Sei que nunca o irás ler pois não sabes e talvez
Eu nunca tenha a coragem de te ler o que escrevi.
José Rodrigues (zeal)
Poema nº 32
“Coração de mãe”Mãe!
Já nem lembrava
Como se prenunciava
Este lindo chamar
Palavra que em pequeno amava
Em jovem adorava
e hoje quis recordar
Mãe!
Até nos dias em que me batia
Para me educar
Agradecimento e alegria
Daquele tempo… O meu recuar
Minha mãe… tão pouco te disse
Num tempo que não pensava
Criança, meninice
Menino que tudo amava
Mãe!
Que bom quando te vejo
Velhinha… Mas minha…
Minha mãe
Cada beijo…
É um gravar de saudade
Do tempo que na verdade
Te tive e não vi
Mãe… Hoje escrevi
Estas lindas palavras
Do tamanho do mar
Mãe de paixão
Do menino que sempre esperavas
O homem que não vai esquecer
A mãe do meu coração
José Alberto Sá
Poema nº 33
“Coração de Mãe”
"Mãe acredito no teu nome
Não estás aqui em pessoa,
Mas eu sinto a tua presença.
a tua luz ilumina o meu coração
Como um raio de luz
Que ilumina na escuridão da noite.
Não te posso tocar, nem ouvir a tua voz,
Mas posso receber e seguir a tua luz.
Sei que olhas por mim
E me ouves quando te chamo
Porque és minha mãe!
Não te vejo, mas acredito
Na tua existência, na tua luz.
Já me cobriste com o teu manto
Naquela noite de desamparo…
Peço-te perdão e sou compreendida
Sem ser julgada pelos meus erros
ou vitórias.
És minha mãe!
Mãe de todos aqueles que acreditam
no teu nome.
Celina Parente
Poema nº 34
“Coração de Mãe”
Mãe
Três palavras…são um mundo
De amor afago e carinho
A mãe é o nosso começo
O nosso ser mais profundo
O amor de mãe catalisa
Em si toda a energia
Para prover ao seu filho
Todo o valor que há na vida
Pão, saúde, educação e um lar
Que quer florir de paz e harmonia
Despoja-se de tudo se preciso for
Para o seu filho ver com alegria
E não há nada mais raro
Que a alma linda da mãe
Que deu vida àquele ser
Que não troca por ninguém
A mãe é um ser sagrado
Uma riqueza sem ter fim
Quem ainda a tem dê-lhe graças
Se a perdeu recorde-a assim
Como um ser maior e eterno
Lembra-a com um sorriso terno
Catarina Pinto
Poema nº 35
Coração de Mãe”
Coração..../falei de ti ,de mim, amei,/Fiz florescer o jardim onde és uma flor...
cresceu contigo a coragem e a saciedade..../tudo o que me das não tem dor.... Respirar teu orvalho e como afagar teu semblante/desejar e sonhar /sem espessuras /mas materna e efetivamente..... Te lembro nesta distancia/teu infinito me agasalha/vou sempre gostar de ti com sapiência.../ Ser feliz e sentir-te como parte de mim/sonhar, luar, vento e sedução sem fim.....
Agostinho Borges De Carvalho
Poema nº 37
“Coração de Mãe”
CORAZÓN DE MADRE
Mis primeras lágrimas, mi primer alimento, mis primeros pasos.....
Luz de la negra noche, rayo de sol en el cielo, estrella del firmamento,
agua que apaga la sed, pan para el hambriento...
Calor de los días fríos..... y en el calor soplo de aire fresco,
es el beso en mi mejilla, el mas sabio de los consejos,
es la palabra que calma, el bálsamo del sufrimiento.
Cuando las negras nubes amenazan mi cielo,
no hay distancia en este mundo que no me traiga tu recuerdo.
Me cegarán los pensamientos, se tapará la luz del sol,
podrá la muerte cubrirme con su fúnebre crespón.
Mas no hay muerte en el mundo que arranque del corazón,
el amor de un hijo a su madre...!!La semilla del Amor!!
Carmen Muñoz Fernandez
Poema nº 38
“Coração de Mãe”
Como o coração de mãe
Não conheço outro igual
Procurem aqui e além
Nos corações de Portugal.
Onde há um coração de mãe
Haverá sempre um coração
Que há sua família quer bem
Dedicando-lhe muita devoção.
Se falta o pão de cada dia
Um coração sem alegria
Vê-se andar amargurado
Ouve-se o coração a chorar
Quando não pode solucionar
As dores do filho adorado!
Como o coração de mãe
Não conheço outro igual
Procurem aqui e além
Nos corações de Portugal.
Onde há um coração de mãe
Haverá sempre um coração
Que há sua família quer bem
Dedicando-lhe muita devoção.
Se falta o pão de cada dia
Um coração sem alegria
Vê-se andar amargurado
Ouve-se o coração a chorar
Quando não pode solucionar
As dores do filho adorado!
Abílio R Aires
Poema nº 41
“Coração de mãe...”
No teu ventre me plantaste
Num beijo me fizeste
Em noite aluada
Fiquei-te num abraço
De uma memória distante
Senti-te numa vida
Um berço imberbe
Sentimento perene
Um afago me deste
José Guerra
“Coração de mãe...”
No teu ventre me plantaste
Num beijo me fizeste
Em noite aluada
Fiquei-te num abraço
De uma memória distante
Senti-te numa vida
Um berço imberbe
Sentimento perene
Um afago me deste
José Guerra
Poema nº 45
“Coração de Mãe”
MAE
Quero sentir-te... como sempre!
Mantendo este amor eterno por ti!
Foste brava.
Foste mulher coragem.
És o mundo que há em mim!
Sinto o pacto que nos une...
um cordão que permanece.
Esqueço-me de ti, as vezes.
Mas na tristeza... na desventura,
sinto-te em amor assim!
Penso em ti sem motivo.
Quero-te tao bem, que nem te digo.
Só temo um dia...
Um dia que seja tarde.
Não te ter dito como te amo.
Tens o poder do mundo.
Da razão, do nascer.
És maior que religiões.
Minimizas multidões,
por seres assim mulher.
Gostava de ter coragem...
Metade, que tiveste por mim.
Quero ser capaz de gritar,
num sopro ao teu ouvido.
Amo-te tanto! Tanto!
MAE
Quero sentir-te... como sempre!
Mantendo este amor eterno por ti!
Foste brava.
Foste mulher coragem.
És o mundo que há em mim!
Sinto o pacto que nos une...
um cordão que permanece.
Esqueço-me de ti, as vezes.
Mas na tristeza... na desventura,
sinto-te em amor assim!
Penso em ti sem motivo.
Quero-te tao bem, que nem te digo.
Só temo um dia...
Um dia que seja tarde.
Não te ter dito como te amo.
Tens o poder do mundo.
Da razão, do nascer.
És maior que religiões.
Minimizas multidões,
por seres assim mulher.
Gostava de ter coragem...
Metade, que tiveste por mim.
Quero ser capaz de gritar,
num sopro ao teu ouvido.
Amo-te tanto! Tanto!
Minha Mãe!
Carlos Lobato
Poema nº 46
“Coração de Mãe”
MÃE.....só!
MÃE não é só...
É algo que não se identifica
com letras, palavras, escrita
ou poesia, fotos...
É uma miscelânea de tudo isto
regada com afectos, com abraços!
É sentir em cada dia
renovar a intensidade da vida,
revivê-la sob várias formas,
a Mãe que foi a nossa...
a Mãe que nós somos...
a Mãe que é de coração
porque cria--Avó...
que tantas vezes esquecida
neste dia
foi ou é "Mãe duas vezes"...
Quantas MÃES!
MÃES--espalhadas pelo mundo,
que não deram peito mas,
que afagam, que enxugam lágrimas,
que curam, que SE dão de coração...
Para as MÃES [todas]
só...o meu OBRIGADA!
guiomar casas novas
Poema nº 49
“Coração de Mãe”
És flor eterna de juventude
Mãos abertas em concha que acolhes
Caminho atapetado de ternura
És casa grande que albergas
Todas as alegrias
Tristezas do mundo
És estrela errante em todas as noites
Noites tuas de esperança
És manto que agasalha
Os frios os medos
Do papão…
És tempo infindável…Ternura
És dentro de ti verdade
És verso
Poema
Identidade
És completa
És amor…
Mãe
És incenso
Aroma
És grinalda entrelaçada
De manhãs claras…Alegrias
És tarde calma
Diluída…Rios que correm de ti…
És noite insónia…Esperas
Ventos de outros dias
Mãe
És o azul do céu
A direcção a seguir
És perola matizada de sabedoria
És tela viva…Deslumbrante
Aos olhos dos filhos
Que do teu ventre emergiram
És mensagem
Viagem
És anjo que vela todos os sonhos
És perfeita arquitectura
És ventre
És seio
És CORAÇÃO DE MÃE
Rosa Fonseca
Poema nº 58
“Coração de Mãe”Tem em seu peito acesa a chama
De quem luta e ama.
Coração erguido e mãos abertas,
Presença fiel nas horas certas,
Escrito em nossas veias
Voando além das forças, de mãos cheias.
Chama acesa que conforta
Chama amiga, dando alento
Fazendo do Amor um sacramento
Jamais virando o rosto ou fechando a porta.
Chama... que com o tempo e a Vida
No sofrimento aprendeu
Que mesmo ferida
De se dar, jamais se arrependeu.
Chama de esperança
Que se lança
Na vastidão deste céu azul profundo
Sulcando o espaço
Espalhando ao mundo
Seu fecundo abraço
Chama de esperança reacendida
Dando sentido à vida
Chama acesa de Unidade
Dom Divino ___da Maternidade
Libânia Madureira
Poema nº 6
“Coração de Mãe”
MÃE
I
Lembras quando eu chorava
E tu docemente me cantava
No teu colo eu já dormitava
Hoje sei o quanto tu amava
II
O teu amor bom é manso
Destes à pequeno ganso
Que era igual ao tal moço
Já tirava moedas ao bolso
III
Recordo quando fazia os recados
Fui para ti o preferido dos criados
O melhor dos filhos já educados
Amaste-me com todos cuidados
IV
Minha mãe hoje é o teu lindo dia
Parabéns grande é a tua mestria
Tão exemplar vida tu já nos dizia
Natura ensinas essa até à cotovia
V
Ainda és extremosa mãe galinha
Morrendo de saudade do pinto
Gandulos já jantam na cozinha
Marido cai na bebida gosta tinto
VI
Mãe na hora de partir dissestes
Morrerias não mais me visses
Profecia macabra aconteceu
Não há Flôr que isso mereceu
VII
Tu partistes me deixaste
No maior vazio a chorar
Porquê foi que morreste
Um beijo ficou por te dar
VIII
Porquê ó mãe não vês estou chorando
Quisera fosse eu a partir no lugar teu
Meu consolo saber-te aí no lugar céu
Sorrindo para mim Ó MÃE OBRIGADO
Alfredo Magalhães Júnior
Poema nº 10
“Coração de Mãe”
CORAÇÃO
DE MÃE...É ALGO DIVINAL.TEM O TAMANHO DO MUNDO.
CORAÇÃO DE MÃE......É RECHEADO DE AMOR....AMOR PROFUNDO.
CORAÇÃO DE MÃE ESTÁ COROADO DO DOM GRATUITO DE DEUS,
PORQUE SER MÃE É UMA BENÇÃO,ADQUIRIDA E CAÍDA DOS
CÉUS.
NO VENTRE..CARREGA O QUE CONSIDERA SER MELHOR DO
MUNDO
O FILHO,...PELO QUAL ADMIRAVELMENTE NUTRE AMOR
PROFUNDO.
CORAÇÃO DE MÃE.....DÁ-SE EM AMOR AO FILHO QUE VAI
NASCER
É DE FACTO SOBRENATURAL..POIS TRANSCENDE SEU
PRÓPRIO SER
CORAÇÃO DE MÃE É PURA GRATIDÃO. PAIXÃO, E MUITA
EMOÇÃO.
NO CORAÇÃO DE MÃE...... PARA TODOS SEUS FILHOS HÁ
LUGAR
E ATÉ HÁ-DE SOBEJAR. PORQUE MÃE SÓ PENSA DE FACTO..
AMAR.
O CORAÇÃO DE MÃE...NÃO SE RETRAI ÀS NOITES MAL
DORMIDAS.
ELA É TODA ATENÇÃO...MESMO COM SUAS FORÇAS
ENFRAQUECIDAS.
CORAÇÃO DE MÃE...SEMPRE SORRI.....MESMO QUE QUEIRA
CHORAR.
CORAÇÃO DE MÃE...SÓ QUER AOS SEUS FILHOS O BEM
PROPORCIONAR.
POR ISSO MÃE... GRANDES PROJECTOS PARA OS FILHOS
IDEALIZA.
E NO SEU PENSAMENTO .......MUITOS SONHOS PARA ELES
REALIZA.
AURORA
AFONSO
Poema nº 11
“Coração de Mãe”
MÃE
Mãe, tenho saudades de ti!
Bem sei que estás em paz lá no
azul do céu, rodeada de anjos que te protegem!
Mas tenho saudades do teu
sorriso, do teu jeito de me dar carinho; Não eras do género de abraçar, mas
tinhas o teu coração pendente de mim.
Pensavas-me a todo o momento,
preocupavas-te com o que me poderia acontecer!
Sabes...recordo os teus cabelos
brancos, como neve numa montanha de amor, amor sim, mãe, tu eras amor, até
mesmo quando me ralhavas, o que era tão raro.
Vivemos pouco tempo juntos, a
vida quis separar-nos e, embora perto geograficamente, estávamos distantes no
convívio do sorriso, da piada.
Gostavas de ser irónica, mãe,
sempre com aquela piadinha inofensiva, porém, inteligente!
Tenho saudades de ti, mãe, sei
que me esperas, embora não desejes que eu me reúna a ti tão cedo.
Viveste aqui, neste espaço
terrestre por longos anos, partiste com noventa e um anos, numa noite, enquanto
dormias, serenamente, como sempre foi a tua postura enquanto ser físico e,
agora em outro espaço, o espiritual, a tua serenidade e bondade serão mais
acentuadas, certamente. Quem parte deste mundo da maneira que tu partiste,
tranquila, num não mais acordar, como um passarinho, só pode ter cumprido a sua
missão de bem, na Terra!
Mas não posso deixar de sentir
saudades de ti...
Sabes mãe, ainda me recordo
daquela vez, que tu, por castigo, me quebraste o carrinho de rolamentos.
Confesso que fiquei muito triste e zangado contigo, mas, mais tarde senti que o
fazias por amor, pela preocupação que te ia na alma, pelo que acontecesse ao
teu menino.
Que tempos bons, nós passámos
na minha meninice. Estou-te muito grato pelo que me deste, por me mostrares
como enfrentar a vida, com honestidade. Eu aprendi a tua lição, segui os teus
conselhos.
Gostava que estivesses aqui
agora, ao meu lado, para te dar um beijinho e pedir-te desculpa por, talvez,
não te ter dado os beijos que merecias. Mas sabes, quando somos jovens, somos
irreverentes, desligados e, depois, quando temos uma outra vida e somos pais,
não temos tempo para dar beijos à mãe. Que injustiça, mãe, por termos este
comportamento. Mãe é única, insubstituível e devia ter beijos e carinhos todos
os dias. Agora é tarde, mãe, prometo-te que quando estivermos juntos te
beijarei e abraçarei e não me afastarei mais de ti.
Até um dia, minha querida mãe,
aceita um beijinho enorme.
Ah, já me esquecia, minha mãe,
estás contente com os teus bisnetos, são lindos não são?
Só podiam ser, pois o pai
deles, o teu neto é um belo rapaz e a tua neta é linda, ela ainda não te deu
bisnetos, mas se Deus quiser isso vai acontecer em breve... (não digas nada, é segredo)
Afinal mãe, segui bem os teus
conselhos, cumpri a minha missão neste mundo.
Tudo graças a ti, que foste a
melhor mãe que eu conheci, porque és MINHA!
José Carlos Moutinho
“Coração de Mãe”
MÃE!
Mãe…
Como é bom
dizer tal palavra,
só o não diz
quem for mau filho
o caminho da ausência
é tão triste
que não quero nunca…
seguir tal trilho.
Mãe…
Quando tu choras
também quero chorar
choraremos juntos
e não ausentes
até teu pranto acabar
Mãe…
quando partires
na mesma eu te amarei
serás minha eternamente
nunca te esquecerei.
Francisco Valverde
Poema nº 16
“Coração de Mãe”
Obrigada é pouco, muito pouco para te agradecer este dom que me concedes, que é nascer.
É por isso que nenhuma tesoura, cortará jamais, o cordão umbilical, que me une a ti.
É por isso que só eu, aqui neste útero quente e aconchegante, onde me encontro, posso dar valor a tudo o que passaste, para que eu venha a saber, o que é viver.
Respirar, sentir e dizer com orgulho, que sou tua filha.
Se soubesses como gosto de ser um bocadinho de ti…
Se eu algum dia te desiludir, e sei que vou, porque ninguém é perfeito, perdoa-me porque tu não mereces que eu te magoe, nunca…
Lembro-me da primeira vez, em que eu me estiquei, dentro de ti, por estar cansada de estar há tanto tempo na mesma posição e tu me
sentiste.
Lembro-me de provar da tua alegria, uma alegria tão grande, que pela primeira vez, tomei consciência do bater do meu coração.
Lembro-me, com dor, que nessa altura já estavas sozinha, pois o homem que pôs a sua semente na tua barriga, já te tinha deixado, porque
não queria filhos.
- Livra-te dessa criança! Sempre te disse que não queria ser pai…
Nesse momento, o teu mundo ruiu como um castelo de cartas e quando os teus olhos se encheram de lágrimas, eu senti cada uma delas, como se fosse um punhal que se cravava no meu corpo, ainda não inteiramente formado.
Mas tu enxugaste as lágrimas, ergueste a cabeça e disseste-lhe com uma dor tão profunda, que era uma dor também minha:
-Este filho é só meu. Tal como o corpo onde depositaste a tua semente, por isso, este fruto, será só meu. É na minha terra fértil que ele cresce. Esquece-me…
E ele saiu pela porta fora e esqueceu-te. Esqueceu-nos…
Mas tu continuaste a amar-me, todos os dias, mais e mais e eu crescia dentro de ti, tantas vezes, quase afogada nas tuas lágrimas.
Ai, mãe, como eu te amo!
Como eu te admiro!
Como eu estou feliz por ir nascer mulher, e poder, um dia, mais tarde, provar deste fruto que se chama, maternidade.
Estamos impacientes por nos conhecermos, uma à outra…
Vou nascer!
Obrigada, mãe!
A. Luz
Poema nº 30
“Coração de Mãe”
Bárbara Santos.
Poema nº 39
“Coração de Mãe”
SPECIOSA MATER
Aprecio milagres
sobretudo os simples,
os que fazem felizes
a barca das estrelas.
E de quando em vez
se Mãe sorri com elas
sento no colo úbere
a minha pequenez.
José Brites
Poema nº 42
“Coração de Mãe”
Mãe
Minha mãe é meu porto
Minha mãe, é meu sentir
Mãe… sinto-te sempre,
Na vida temos uma razão de existir
E começa na nossa mãe.
Amo-te Mãe
Quando me surpreendes é
Porque não vejo o tamanho de tal amor
Quando me surpreendes…
Não mãe, já não quero pensar
Apenas enquanto estás
Ajudar-te
Ricardo Paiva
Poema nº 44
“Coração de Mãe”
MÃE....
É tanto
Que é difícil descrever
A força do seu amor
A intensidade do seu querer
Os poetas tanto expressam
Na sua inspiração
Mas só a Mãe sabe o que sente o coração
Amor de Mãe....
Intraduzível
Incomparável
Insubstituível
Incansável
Porque é único
Mãe escuta
Mãe entende
Mãe desculpa
Mãe compreende
Amor de Mãe é luz
Pureza da verdade
Essência que a conduz
No caminho da vida
Na sua bela missão
Missão abençoada
A que a vida te concedeu
Minha querida Mãe amada...
Graça Basílio
Poema nº 47
“Coração de Mãe”
MÃE DE DEUS
Mãe é isso!
Mãe é aquilo!
Mãe é assim, assado!
Mãe é quase Deus!
- Ora, Deus é tudo, é por inteiro!
- É, mas quando o bicho pega
a gente chama a mãe primeiro!
MÃEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!
Newton Baiandeira
Poema nº 50
“Coração de Mãe”
Mãe
O teu amor é sublime,
Eterno e inigualável,
É maior que o vazio, do infinito,
Não existe verbo que o possa descrever.
Mesmo antes de nascer,
Ainda no teu ventre, durante nove meses,
Já partilhava-mos, o amor,
Os pontapés e os enjoos.
Contigo cresci e aprendi,
A partilhar, todas as páginas da minha vida,
As alegrias e os gritos da dor.
Enxugas-me as lágrimas
E acalentas-me a alma, sempre que preciso.
O conforto das tuas palavras, os beijos
E os abraços, ninguém… sabe dar como tu.
Nas veias, acarretamos, o mesmo sangue,
Não existem distancias, nem segredos,
Permanece o agasalho, a compreensão e os afectos,
A ti devo e agradeço, tudo o que fui e o que sou.
Por seres tão querida,
Despertas-te em mim, a vontade
De desabrochar, outra vida,
Também hoje sou mãe
E sinto, tudo como tu…não sei bem descrever…
Mas tenho as mãos cheias, de luz e carinho,
Para oferecer à minha, prezada mãe e filha.
Telma Estêvão
Poema nº 52
“Coração de Mãe”
Não sei se te escreva com palavras se com beijos
Não sei se te escreva com palavras se com beijos. Deixa que te ofereça flores ou sibile, ao teu ouvido, sentimentos que inventaste para mim e que só mais tarde descobri, guiada pela tua mão, pelo odor da tua pele, pelo cruzamento do olhar, no enlace dos teus abraços e desenlace dos teus desesperos. Deixa que te ofereça tudo: as flores, os beijos e este amor que nos consome e que a distância desconhece. Escrevo-te com beijos para que não esqueças que hoje, ontem, sempre, a palavra amor passou a ter um sentido indizível, que as flores não teriam cor sem o teu arco-íris, que os beijos não teriam o aroma do jasmim se não fosse a tua boca, que os teus abraços são o descanso do meu cansaço, que as tuas mãos são a seda que me cobre o corpo e tuas lágrimas a expressão inacabada do teu Amor.
Mãe,
tu inventaste o sol e as estrelas para mim, ofereceste-me o teu Mundo e o Mundo e eu(?!)... eu inventei para ti a dor e a angústia dos dias, os cansaços das noites e a inquietação do meu crescimento. Consolei-te com o meu primeiro sorriso, com gargalhadas em noites de verão e com as loucuras das almas incertas. Agora, porque sou mãe como tu, sinto na pele e no meu sangue as tuas dores, as tuas alegrias e, também como tu, desejo palavras inventadas, claras e cheias de um amor inevitável, incondicional, etéreo. Anseio afetos e quero que tudo fique escrito assim, em beijos, numa folha de papel, mas também no nosso corpo e sangue, para que possamos ler e sentir a profundez da germinação, para que a lagrima da felicidade nos visite.
Hoje, como de resto numa vida, a minha existência plasma-se na tua e antes que o tempo nos arrefeça e nos roube o tempo, quero dizer, bem alto,
QUE TE AMO.
Teresa Brinco Oliveira
Não sei se te escreva com palavras se com beijos
Não sei se te escreva com palavras se com beijos. Deixa que te ofereça flores ou sibile, ao teu ouvido, sentimentos que inventaste para mim e que só mais tarde descobri, guiada pela tua mão, pelo odor da tua pele, pelo cruzamento do olhar, no enlace dos teus abraços e desenlace dos teus desesperos. Deixa que te ofereça tudo: as flores, os beijos e este amor que nos consome e que a distância desconhece. Escrevo-te com beijos para que não esqueças que hoje, ontem, sempre, a palavra amor passou a ter um sentido indizível, que as flores não teriam cor sem o teu arco-íris, que os beijos não teriam o aroma do jasmim se não fosse a tua boca, que os teus abraços são o descanso do meu cansaço, que as tuas mãos são a seda que me cobre o corpo e tuas lágrimas a expressão inacabada do teu Amor.
Mãe,
tu inventaste o sol e as estrelas para mim, ofereceste-me o teu Mundo e o Mundo e eu(?!)... eu inventei para ti a dor e a angústia dos dias, os cansaços das noites e a inquietação do meu crescimento. Consolei-te com o meu primeiro sorriso, com gargalhadas em noites de verão e com as loucuras das almas incertas. Agora, porque sou mãe como tu, sinto na pele e no meu sangue as tuas dores, as tuas alegrias e, também como tu, desejo palavras inventadas, claras e cheias de um amor inevitável, incondicional, etéreo. Anseio afetos e quero que tudo fique escrito assim, em beijos, numa folha de papel, mas também no nosso corpo e sangue, para que possamos ler e sentir a profundez da germinação, para que a lagrima da felicidade nos visite.
Hoje, como de resto numa vida, a minha existência plasma-se na tua e antes que o tempo nos arrefeça e nos roube o tempo, quero dizer, bem alto,
QUE TE AMO.
Teresa Brinco Oliveira
Poema nº 56
“Coração de Mãe”Desejo um feliz dia a todas as mamãs;
quem a tiver a estime, ela vale ouro.
Eu já não tenho penso nela todas manhãs,
ao perdê-la foi com ela o maior tesouro.
Foi por ter nascido assim dado à poesia,
que ELA julgou ser desgraçado o meu viver.
Agora, Ela me olha e sente muita alegria,
depois da morte a encontrarei para lhes ler.
Os poemas, perder-me no seu sorriso terno,
aconchegar-me nos seus braços no inverno,
aquele sorriso que nos seus olhos divisei.
Foi para mim sempre de enorme inocência,
aquele sorriso, que parecia pedir clemência,
era tão belo, que jamais igual na terra achei.
Joaquim Barbosa
Poema nº 57
“Coração de Mãe”
“Amor… é cego!”A qualquer um se depara
E mesmo quem nada tem
Que em nada se compara
Ao bom coração de mãe.
Ela nos olha de frente
Com um sorriso gostoso
Tal como suave e quente
É seu abraçar amoroso.
Para ela é tudo puro
Nascido de seu amor
A que augura futuro
Seja lá isso onde for.
Por vezes é puro engano
Seu coração não quer ver
Reconhecer causa dano
Que lhe traria sofrer.
Por isso de nada serve
A realidade mostrar
Toda a alegria se perde
Se do que ver não gostar.
É por isso que é cego
Esse olhar que dela vem
Eu tento e não enxergo
Igual coração de mãe.
Gabriel Rito
“Coração de Mãe”
Senhora do Monte
Senhora do Monte...
teu corpo pintado
de madressilvas
ilumina um sol
em cada rosto.
Ao embalares
nuvens e oceanos
nos teus braços
o calor de todos
trespassou
o teu olhar.
Senhora da terra
cúmplice de nós
enrolaste
nos cabelos
todos os sonhos.
Ao contá-los
a brisa soltou-os
e desenhou
a esperança
em teu sorriso.
Nas malhas
desse véu infinito
tantas histórias
tornaram viva
a nossa alma.
Por ela e por ti
o amor
será eterno.
Graça Arrimar
teu corpo pintado
de madressilvas
ilumina um sol
em cada rosto.
Ao embalares
nuvens e oceanos
nos teus braços
o calor de todos
trespassou
o teu olhar.
Senhora da terra
cúmplice de nós
enrolaste
nos cabelos
todos os sonhos.
Ao contá-los
a brisa soltou-os
e desenhou
a esperança
em teu sorriso.
Nas malhas
desse véu infinito
tantas histórias
tornaram viva
a nossa alma.
Por ela e por ti
o amor
será eterno.
Graça Arrimar
Não foi votado….. por opção da
autora!
“Coração de Mãe!
Balada da Mãe
Quando nascemos
Ela nos ampara
Quando choramos
Ela nos afaga
Depois crescemos
E quando erramos
Ela dá a cara,
E nosso erro paga.
Quando casamos
Ela se preocupa
Com nossa roupa
E quando falhamos
Ela até se culpa.
Somos o seu menino
Sempre até morrer,
É nosso anjo da guarda
Zelando com carinho
Pelo nosso caminho
Para não nos ver sofrer.
É nossa mãe amada.
Quando temos fome
Ela até rouba
Ou deixa de comer,
Por nós tudo poupa
Deixa até de viver,
Quando adoecemos
Ela sente dores
E vive angustiada
Quando sofremos
De mal de amores.
É nossa mãe amada.
Francis Raposo Ferreira
Ela nos ampara
Quando choramos
Ela nos afaga
Depois crescemos
E quando erramos
Ela dá a cara,
E nosso erro paga.
Quando casamos
Ela se preocupa
Com nossa roupa
E quando falhamos
Ela até se culpa.
Somos o seu menino
Sempre até morrer,
É nosso anjo da guarda
Zelando com carinho
Pelo nosso caminho
Para não nos ver sofrer.
É nossa mãe amada.
Quando temos fome
Ela até rouba
Ou deixa de comer,
Por nós tudo poupa
Deixa até de viver,
Quando adoecemos
Ela sente dores
E vive angustiada
Quando sofremos
De mal de amores.
É nossa mãe amada.
Francis Raposo Ferreira
Não foi votado…….por opção do
autor!!!!
Classificação
“Coração de Mãe”
1º com 10 votos
Poema 22 - Clara Maria Barata
2ºs com 5 votos
Poema 2 - Cristina Cebola
Poema 7 - Joaquim Godinho
Poema 40 - Ana Madureira
Poema 60 - Ana Freitas
3ºs com 4 pontos
Poema 25 - Zé Páscoa
Poema 31 - Rosa Ferreira
Poema 36 - Maria da Fonte
4ºs com 3 votos
Poema 4 - Pedro Jardim
Poema 9 - Ana Coelho
Poema 13 - Bernardina Pinto
Poema 19 - Fátima Guimarães
Poema 29 - António Cardoso Pinto
Poema 51 - São Gonçalves
Poema 53 - Odete Ferreira
Poema 55 - Ana Conceição (Musa)
Poema 61 - Adélia Vaz
5ºs com 2 votos
Poema 3 - Luis Gomes Pereira
Poema 8 - Conceição Baiona
Poema 14 - Armindo Loureiro
Poema 21 - Carmen Sêco
Poema 26 - Ana Silvestre
Poema 27 - Joel Lira
Poema 48 - Luis Ribeiro
Poema 54 - Cristina Correia
Poema 59 - Lenea Bispo
6ºs com 1 voto
Poema 1 - Acácio Costa
Poema 5 - Alice Ruivo
Poema 12 - José Júlio
Poema 17 - Lucília Mendes
Poema 18 - Vitor Barradas
Poema 20 - Dolores Marques
Poema 23 - Mel Almeida
Poema 24 - Celeste Seabra
Poema 28 - José Rodrigues
Poema 32 - José Sá
Poema 33 - Celina Parente
Poema 34 - Catarina Pinto
Poema 35 - Agostinho Carvalho
Poema 37 - Carmen Fernandez
Poema 38 - Abílio Aires
Poema 39 - José Guerra
Poema 45 - Carlos Lobato
Poema 46 - Guiomar Casas Novas
Poema 49 - Rosa Fonseca
Poema 58 - Libânia Madureira
7ºs com 0 votos
Poema 6 - Alfredo Magalhães
Poema 10- Aurora Afonso
Poema 11 - José Carlos Moutinho
Poema 15 - Francisco Valverde
Poema 16 - Ana Luz
Poema 30 - Bárbara Santos
Poema 39 - José Brites
Poema 42 - Ricardo Paiva
Poema 44 - Graça Basílio
Poema 47 - Newton Baiandeira
Poema 50 - Telma Estevão
Poema 52 - Teresa Brinco Oliveira
Poema 56 - Joaquim Barbosa
Poema 57 - Gabriel Rito
Não entraram na votação…. por opção
Graça Arrimar
Francis Ferreira
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Poemas: 19, 36 e 48
Poemas: 29, 7 e 55
************************************
*************************************
*************************************
************************************
************************************
20 - Bernardina Pinto
Poemas; 25, 49 e 59.
**************************************
**************************************
Poemas: 17, 2 e 25
****************************************
Poemas 8, 22 e 60
**************************************
************************************
26 - Guiomar Casas Novas
Poemas: 3, 7 e 61
Poemas: 8, 29 e 31
*********************************************************************
Poemas: 9, 23 e 34
Poemas: 13, 25 e 43
**********************************************
**************************************************
Poemas: 7, 36 e 51
************************************************
************************************************
35 - Odete Ferreira
Poemas: 37; 40 e 55
*******************************************************
Poemas: 3, 7 e 27
***********************************************
Lamentavelmente muitos participantes não votaram
PARABÉNS A TODAS AS ESTRELINHAS E OBRIGADO POR TEREM PARTICIPADO EM MAIS UMA INICIATIVA. É BOM PODERMOS CONTAR CONVOSCO.......SEMPRE!!!!
“CORAÇÃO DE MÃE”
Membros que votaram
Poemas:
29, 2 e 12
********************************************
Poemas:
35, 41 e 43
**********************************************
3 - Mel
Almeida
Poemas:
9, 19 e 22
*******************************************
4 - Jose Julio
Poemas: 22, 36 e 60********************************************
5 - Acácio Costa
Poemas: 22, 36 e 51.*************************************
6 - Jrtrovador Zeal
Poemas: 31, 27 e 25
*********************************************
Poemas: 9, 13 e 53
********************************************
8 - José Sá
Poemas: 4, 32 e 33
******************************************
******************************************
9 - Luís Ribeiro
Poemas: 4; 19 e 60********************************************
10 - Pedro Jardim
Poemas: 18, 22 e 60*****************************************
11 - Ana de Freitas
Poemas 2; 59 e
61
************************************
12 - Lucilia Mendes
Poemas: 4, 5 e 22
***************************************
13 - Rosa Fonseca
Poemas: 26, 55 e 58******************************************
Poemas: 19, 36 e 48
Poemas: 29, 7 e 55
************************************
16 - Joaquim Barbosa
Poemas: 14, 31 e (56).*************************************
17 - Luis Gomes Pereira
Poemas: 7; 28 e 54*************************************
18 - Vitor Barradas
Poemas: 20, 21 e 38.************************************
19 - José Carlos Moutinho
Poemas: 2, 22 e 54.************************************
20 - Bernardina Pinto
Poemas; 25, 49 e 59.
**************************************
21 - Clara Maria Barata
Poemas: 40, 51 e
61**************************************
22 - Ana Coelho
Poemas: 2, 40 e 48Poemas: 17, 2 e 25
****************************************
Poemas 8, 22 e 60
**************************************
25 - Maria Fonte
Poemas: 45, 46 e 1************************************
26 - Guiomar Casas Novas
Poemas: 3, 7 e 61
Poemas: 8, 29 e 31
*********************************************************************
28 - Adelia Vaz
Poemas: 53, 21 e 14Poemas: 9, 23 e 34
Poemas: 13, 25 e 43
**********************************************
31 - Celeste Seabra
Poemas: 13, 31 e 53**************************************************
32 - Carmen Sêco
Poemas: 24, 22 e 43Poemas: 7, 36 e 51
************************************************
34 - Cristina Correia
Poemas: 22, 26 e 40************************************************
35 - Odete Ferreira
Poemas: 37; 40 e 55
*******************************************************
36 - Lenea Bispo
Poemas: 22, 40 e 60.Poemas: 3, 7 e 27
***********************************************
Lamentavelmente muitos participantes não votaram
PARABÉNS A TODAS AS ESTRELINHAS E OBRIGADO POR TEREM PARTICIPADO EM MAIS UMA INICIATIVA. É BOM PODERMOS CONTAR CONVOSCO.......SEMPRE!!!!
Parabéns a todos!!!
ResponderEliminarÀ Clara Maria Barata a ternura de ser Mãe... (n votei no teu "escrevo...", querida, pois perante tamanha poesia tive de agir em critério "Coração de Mãe, subentendendo que era isso q eu estava a sentir - o q está dentro...) Mas, relendo o teu poema ...sei q está tudo aí no teu " escrevo..." (lindooo...simples e sentido).
Parabéns mais uma vez!!!
Bjkão. linda!!!
Apenas os parabéns a quem responde a iniciativas como esta e aos administradores que tanto empenho colocam. Também a quem vota, após uma leitura atenta e subsequente análise...
ResponderEliminarBjs :)