DIA DE SÃO VALENTIM

CADERNO POEMAS DO DIA DE SÃO VALENTIM

Passamos a informar os valores para envio do caderno de aproveitamento dos poemas, para quem estiver interessado!!!

Caderno - 9€
Portes - 2,30€
TOTAL - 11,30€

Alguma dúvida, contactem por mensagem interna.

A Administração!


Prémio da vencedora:Um jantar romântico para duas pessoas no Restaurante "100 ESPINHAS" no Barreiro - de Zé Apolónia!!!

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ODETE FERREIRA - Vencedora da iniciativa. 



Dia de São Valentim

Amor sente-se no verso da poesia

Escreveste amo-te
com a mais fina das areias
que envolvem o mar irrequieto,
sussurradas por lábios finos,
cheios de cálida ternura
e olhar emotivo.

Não duvidei, eras sincero
como são os momentos
dos seres enamorados
em comunhão de afeto.

A manhã fria
tornou-se radiosa.
O nevoeiro, envergonhado,
desapareceu por magia.
O sol ainda tímido
sorriu em ousadia
para lá da colina.
A lua já adormecida
doou a luz prateada
no beijo desejado.

Apaixonado, deixou-se ficar
nas bocas sequiosas
conjugando o verbo a-mar.

Não foi um poema de amor
mas um amor em poema.
Não tem tipologia definida!
Amor é. Acontece na vida
e sente-se no verso da poesia!

Odete Ferreira

















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Dia de S.Valentim*


Descobre-me em imo-corpo,
Re-inventa-me num novo céu,
Apura os teus sentidos,
Nesta casca mel de ti revestida,

Ouve o meu silêncio da alma,
Saboreia-me em pele cerne de cetim,
Cheira-me etereamente a emoção,
Tateia meus montes e vales de Vénus,
Olha-me plena no todo ser…

Teus sentidos se vestem dos meus,
Criando-me um novo sentido,
Enquanto… lentamente,
Ouço a tua visão,
No tato, saboreio o teu odor,
Desejo-te-me com novo sentido,
Na Re- Invenção do Amor!

C.C.
 
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DIA DE SÃO VALENTIM


Meu Amor

Ao escrever-te esta carta
Espero estares com saúde
A distância nos aparta
Quero-te aqui mais amiúde
Recebi o teu telegrama
No dia dos meus anos
A gente sabe que se ama
Entre nós não há enganos
É grande esta viagem
Mas é o nosso ganha-pão
Tu és um homem de coragem
Estás sempre no meu coração
Não vejo chegar a hora
De o barco ao cais voltar
E aí iremos sem demora
Todas as saudades matar
Vou acender uma velinha
E a Deus por ti rezar
Já pedi à nossa Santinha
Para te ajudar a voltar
Vou agora me despedir
Com beijos e muito carinho
Nunca te irei desiludir
Amo-te muito amorzinho.

14-02-2012- Cristina Russo

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Era Dia de S. Valentim...

Ao longe, a melodia...
Ali, o Amor...

"Receba as flores que lhe dou..."

essa a canção...
nesse mesmo Dia...

e essas rosas em botão...
entreabertas desabrocharam,
vermelhas de paixão,
abriram... e se desfolharam...

das rosas, as pétalas só secaram...
mas a música... essa não!!!

"Receba as flores que lhe dou..."

e, aqui... estou...
ainda a namorar
hoje a cantarolar
ritmando a melodia...

Amando-te... em tudo de mim,
guardo "flores" vindas de ti
naquele tal Dia de S. Valentim...

[para sempre... ]

de:aileda/adeliavaz

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DIA DE SÃO VALENTIM

Carta de amor...

Meu amor hoje sonhei que fui a lua branca...o mar imenso que no teu corpo se fez onda...a estrela que se fez claridade...a luz que iluminou o teu olhar...quando no meu corpo de maresia te fizeste oceano.
Esta noite meu amor...no meu sonho fui fenix renascida...por entre as nuvens dancei ao som de uma melodia de amor que os teus dedos tatuaram no meu corpo...em sonhos fui a sereia que o teu olhar acariciou...fui o teu pensamento sereno...água limpída a escorrer do meu corpo...vestido apenas com os véus da paixão...percorrido por ondas de prazer...hoje meu amor... fui onda a acariciar a tua pele.
A areia foi uma cama de pétalas...onde os nossos corpos adormeceram...cansados e serenos...entre silêncios e beijos...hoje fui mar e lua...hoje meu amor voámos na imensidão...as nossas almas foram o infinito...o nosso olhar foi um céu sem nuvens...o nosso sorriso foi o amanhecer de corpos sedentos de amor...vestidos de primavera e perfumados de maresia...
Hoje meu amor...no meu sonho fui asa nos teus braços...fui onda no teu olhar...fui barco à deriva no teu corpo...hoje meu amor...fui o teu mar.

Escrito por : ROSAMARIA




 
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Ao São Valentim…

Neste Dia dos Namorados
Quero-te dizer por fim
Na azáfama dos amados
Viva o Dia de São Valentim

Numa noite bem romântica
E também especial
Na procura da semântica
Deste amor que não faz mal

Vem daí, vamos embora
Festejar com muita alegria
Pois tem que ser já e agora
Porque senão passará o dia

Valentim foi martirizado
No dia catorze de Fevereiro
Não era um bem-amado
Mas gostava de ir ao Outeiro

No Outeiro ele namorava
Com, uma linda pequena
E nela ele bem entrava
Pela porta e pela janela

Eram assim aqueles tempos
Em que os Santos se aperaltavam
E passavam bons momentos
Com moçoilas que eles amavam

Mas agora tudo acabou
E quase já não se festeja
Já todo o amor voou
Só ficou uma vareja

Vou até à Roma antiga
Para ver o meu amor
Para que ele me bendiga
E me diga, sou tua flor

E andam aí uns artistas
Que querem acabar com o Carnaval
Esquecem-se dessas nossas conquistas
Pelas fotografias que lhes fazem mal

Não gostam de ser imitados
Tem vergonha do que fazem
São uns mal encarados
Que na euforia ali jazem

Cortaram a dispensa no dia
Aos que trabalham na função pública
Também cortaram a alegria
Pela Troika que é pudica

Armindo Loureiro






 
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DIA DE SÃO VALENTIM

“NA - MORADA”

Na, morada ao lado da minha,
Vivia uma linda menina,
Que nunca quis ser minha namorada!
Nunca entendi o porquê?
Não só pelo que a gente vê,
Mas porque se dizia apaixonada…
Era assim, porta com porta,
Se um de nós abria a porta,
Ou se abríamos a janela.
Por mais que ela evitasse,
Mesmo que não desejasse,
Eu deparava com ela.
Assim foi por tanto tempo,
Ao frio, ao sol e ao vento,
Sempre que podia, lá estava.
À espera dela à janela,
A minha paixão por ela,
Cada dia mais aumentava.
Crescemos ambos assim,
A dizer não, a dizer sim,
E nunca fomos namorados.
A história chegou ao fim,
Triste para ela e para mim,
Cada um para seu lado, mas loucos, apaixonados.

Joaquim Barbosa
 
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DIA DE SÃO VALENTIM

á poucos apaixonados
E namorar, era dantes!
Hoje há menos namorados
... E há muito mais amantes

Por não ter feito estatutos
Valentim foi um obreiro…
Agora, é ver os putos
Namorar o dia inteiro

Ó Valentim, Valentim
O falar-te, quem pudesse
Se isto continua assim,
O casar não tem interesse

Começar a namorar
Já é uma profissão,
Ter emprego e trabalhar
Não é nenhuma paixão

Namorar não são sarilhos…
Nem são coisas do diabo
Mas ter casa e ter filhos,
É que a porca torce o rabo!

João da Palma
 
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a m o r ...

não há mar
que chegue à tua imensitude
não há no céu estrela
que tenha o brilho teu
não há no mundo
amor como esse que só meu
maior que qualquer astro ou planeta
não há capaz palavra nem poeta
que possa descrever
um amor meu!


por:
João Ramos

dia de s. Valentim




 
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‎" DIA DE S. VALENTIM "

HÁ MUITOS ANOS QUE SOMOS CASADOS.
PORÉM.. SEMPRE ETERNOS NAMORADOS.
JÁ NOS PERDEMOS POR VEZES NO TEMPO.
PORQUE TEMOS VIVIDO CADA MOMENTO.
COMO SE FOSSE ÚNICO EM NOSSAS VIDAS.
TANTAS LEMBRANÇAS MÁGICAS JÁ VIVIDAS.
LEMBRAS-TE..... DAQUELA NOITE DE LUAR ?
NÓS JUNTOS NOS SENTAMOS À BEIRA MAR.
E FICAMOS NO SILÊNCIO LONGE DO MUNDO.
VIVENDO UM SENTIMENTO LINDO E PROFUNDO.
SEM QUERER MAIS DO SONHO ACORDAR.
PORQUE AMAR...TAMBÉM É VIVER E SONHAR.
ATÉ VIAJAMOS NO NOSSO SONHO IMAGINÁRIO
ESCREVI COM LETRAS DOURADAS NO DIÁRIO,
NOSSO SONHO NOSSA IMAGINAÇÃO SENTIDA
PORQUE SONHAR...FAZ SEMPRE PARTE DA VIDA.
MAS EIS........ QUE DO SONHO DESPERTAMOS
E EM SILÊNCIO OS DOIS JUNTOS REGRESSAMOS.
PORQUE A LUA FINALMENTE...... ADORMECEU.
E ATÉ HOJE .... ESTAMOS JUNTINHOS TU E EU

AURORA MARIA FERREIRA DA CRUZ MARTINS AFONSO





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‎(Dia de São Valentin)

TRINTA E QUATRO VERSOS & UM POEMA

Passo hoje as mãos no teu rosto
com a mesma intensidade
daquele longínquo ontem.
Desenho-me no teu corpo
que conheço de cor
e inalo o teu cheiro que se fez meu.
Entrego-me hoje
como naquele dia quente
do mês de Agosto,
como se houvesse em mim
a paragem do tempo,
como se os teus lábios
se mantivessem abertos desde a primeira vez.

Olho-te agora
e não consigo
descortinar uma única ruga,
tens a mesma textura
e firmeza no peito.

Não vou escrever «meu amor»
porque foste sempre o meu amor,
posso abrir a janela
e sei que o dia nos envolve aos dois.
Foste romã e folha de laranjeira,
e agora olho o ramo nascido
do nosso entrelaçar dos dedos.

Passo hoje as mãos no teu rosto
e reconheço a menina
que silenciou
as minhas palavras de adolescente,
reconheço a mulher,
a amante,
a mãe…
Reconheço-te
ainda que os meus olhos se fechem.


Francisco Valverde Arsénio
14/II/2012
(Imagem NET)

PS: Hoje é um dia igual mas diferente dos outros. Assim, permito-me desenhar estas palavras para que suprimam todas quantas calei.
Espero poder fazer-te outros trinta e quatro versos.





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‎* DIA DE SÃO VALENTIM *

POMPEIA
I

(Amado)
Estarão meus olhos mortos no rosto da noite
que me lembra o cheiro do teu corpo
onde amar-te é raiz da terra
esgotada na minha boca?

II

Deixar-me-ás ser ave
P’ra me moldar pasmada
no ninho do teu corpo?

III

Então Querido,
Os meus ossos serão quadrantes
pó deste verbo que navega
nas pregas da tua carne.

IV

Serei agora
[tua]
Musa
Dissolvida nestas sílabas
Soma de todos os poemas
bailado dos amantes
- inteiros -
moldados ao corpo...
cheios d’Amor..pois então…!

Ana Maria Domingues













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‎* * *

* DIA DE SÃO VALENTIM *

*


que luz

acendem teus olhos

no profundo e silencioso mar

dos meus olhos


que serenidade vens entregar

à mansidão das minhas águas

que ninguém ousou tocar ou

contemplar


que suavidade

brilho ou lua

me pousa na alma


com tanto amor *



* *

antónio


* * *

















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Dia De São Valentim.
Amo!

Amei, amo, o ar, o céu e o mar.
Amo o frio, o vento e o rio.
Amo amar a vida,
de cara alegre ou torcida,
Sou eu, apaixonada pela vida.
Às vezes amo ser feliz,
às vezes amo chorar,
Às vezes tenho raiva de tanto amar,
Sem dar espaço ao amor que fica por revelar!
Amei, amo-te por renasceres no amor de mim,
Tu que me abraças depois da dor,
regas a minha flor por nascer,
Dás-me alegria para viver a cada amanhecer.
Sussurras ao meu ouvido,
como libélula azul de asas libertas,
Amas-me. Despertas-me!
e eu, Simplesmente adoro amar para respirar,
o cheiro de tanto amor que tenho para dar.
(Celeste Seabra)




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DIA DE SAN VALENTIN
El amor es aquello que siento cuando me miras profundamente a los ojos,
y puedo adivinar el rescoldo del calor sobre los mios,
es cada vez que me abrazas en cuanto los años
pasan a nuestro lado estremecidos
es abrazarme a tu cuerpo en las noches que tengo frio;
el vaso de agua que me das cuando mi cuerpo esta dolorido!
El amor son aquellos años que pasarón
y dejaron nuestro cuerpo remanso bravio,tranquilas aguas
seguros puentes que no serán derruidos.
El amor fue aquello que construimos
el tomarte de la mano,el buscarte si estoy perdido,
el saber que tu me encuentras y el saber que puedes contar conmigo.
La seguridad que no tienes un precio,que no nos llamamos poderío
que no te compre en un supermercado y que no te vendo en ningun sentido.
Es saber que pasarán los años y seguiremos siendo niños
es amarte como yo te amo,
lo demás...
lo demás sin ti,esta perdido
Sara Cardone Covas





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Dia de São Valentim


Quero perder-me…



Aperta-me,
Nos teus braços,
Balança-me,
De um lado para o outro,
Beija os meus lábios entreabertos,
Chama pelo meu nome
E incendeia-me de paixão.
Transporta-me para outro mundo,
Leva-me para a loucura,
Dos teus sussurros
E embala-me os sonhos.
Nessa dança,
Que arrepia a pele,
Entrego-me
E sem medo,
Nesse escuro escaldante,
Eu mergulho.
Não digas nada!
Vive o momento!
Quando aqui estás,
A vida é festa,
Nasço para ti.
Há muito que o teu sorriso,
Me tirou a paz
E me deixa tonta,
A minha alma flutua
E em sussurros,
Chama por ti.
Não quero encontrar,
Terra firme,
Quero navegar,
Perder-me no teu mar,
Sonhar e até chorar,
Quero debilitar o fôlego,
Até a alvorada, chegar.



Telma Estêvão







 
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Dia de S.Valentim

A louca paixão é como uma canoa
Que se agita nas ondas do amor,
Torna-se perigosa quando arpoa
E causa uma espécie de torpor.

Entre amargos arrufos e doces afagos,
Inventam-se utopias e quimeras,
Para que não aconteçam estragos,
Nas relações que devem ser sinceras.

São amantes livres ou casados,
O fogo explosivo está no sentimento,
Com devaneios e beijos trocados
Até à perda total do discernimento.

E as emoções voam livres assim,
Mexem com o íntimo dos corações,
Por isso no dia S.Valentim
Imaginam-se fantasias e ilusões.

À luz das velas, na penumbra da sala,
Dedos entrelaçados na doçura do enlevo,
As palavras que o vinho cala,
A paixão e o amor dão relevo.

José Carlos Moutinho

























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Dia de São Valentim

O Amor meu Amor...

O Amor meu Amor
não são palavras
não são actos
não o é paradigma
e até o poderia ser tudo
sendo que é tudo
mas tudo está gasto
esbatido

O Amor meu Amor
não se traduz em nada
não é uma estrada, um Rio
uma azinhaga ainda menos
um desvio....

O Amor meu Amor
não é o canto do rouxinol
nem o Pôr do Sol
nem o crepúsculo ou
o nascer de mais um dia
não encanta nem desencanta

O Amor meu Amor
é e será apenas o sentir
entre dois seres
que simplesmente perderam
o medo de sentir a entrega
e se perdem entre si
num caos , no caos...

Uma descoberta indescritível que vos garanto
não existem palavras para o descrever.

José Apolónia 14/02/12

















 
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DIA DE SÃO VALENTIM!

Quando não houver mais nada
De lindo para te oferecer amor
Dou-te esta jarra enfeitada
Nem que seja só com uma flor.

As flores do meu lindo jardim
Procuro tê-las sempre á mão
Só por me dizeres que sim
Que agradam ao teu coração.

Mas se algum dia eu não tiver
Flores para te dar meu amor
Não te preocupes mulher

Que eu me transformo em flor
Não na flor que eu quiser
Mas na que tu quiseres amor!

Autor:
Abilio Da Ressurreicão Aires



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Dia de São Valentim.
“Minha fada”
No teu olhar profundo
De brilhar meigo e divino
Inspiro-me e vejo o mundo
E dele guardo o segredo,
Ver-te de asas aladas
voando por entre montanhas
rainha de todas as fadas,
Na mão trazes condão
que em belo agitar eclipsa
angústia e dor em meu coração,
musa do meu viver
desta minha inspiração
recebo de ti tanto amor
e hoje escrevo-te em gratidão,
para ti…
flores, um beijo e o meu coração.
João P. Fernandes Fevereiro/2012








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DIA DE SÃO VALENTIM

Amor todos od dias

Amor à segunda-feira
preparado com dedicação

Amor à terça-feira
condimentado no teu colo

Amor à quarta-feira
regado com um bom vinho

Amor à quinta-feira
adornado de desejos

Amor à sexta-feira
recheado de prazeres

Amor ao sábado
acompanhado de suspiros

Amor ao domingo
iluminado por todos os dias


Nuremberga, 14.02.2012
©Maria do Rosário Loures
 

























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DIA DE SAO VALENTIM

"CARTA QUE NAO ESCREVI"

Hoje,
dizem eles...
Dia de namorados.
As cartas que se escrevem, so porque sim...
As palavras que nao se dizem, mesmo que escritas...
Os amores que existem, mesmo sem ter vontade.
Tudo junto,
em brilhantismo de infantilidades,
ao tentar chegar a maturidades inatingiveis.
Acho engracado o poder.
A civilizacao direccionada.
Mas, em mim...
Mas, em nos...
Mas em tudo o que te digo,
nao consigo a expressividade necessaria,
para que ao me leres, saibas
que estas ditas infantilidades,
nao teem nada a ver connosco.
Sabes que nao sou sofisticado,
mas que te amo na minha humildade.
Sabes que apesar de nao entrar em rodopios,
nem remoinhos de palavras faceis,
tenho uma so corrente de destino.
O meu destino...
A corrente onde palpita o meu sangue...
Es tu! O destino...
Nao te dou chocolates adocicados,
nem rosas pintadas de beleza.
Entrego-te assim,
so por mim,
a minha e tua pureza.
O amor que tenho por ti.
Hoje e sempre...
Amo-te!

Carlos Lobato
14 Fevereiro 2012

















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Em dia de S. Valentim
façamos
«Um Pacto com a Felicidade»…


Plantemos uma rosa entre as estrelas
E por entre elas
Dancemos sem horas
...Sem gemidos
E no silêncio dos versos
Sem demoras
Se unam os sentidos
Controversos…

Pacto de Felicidade,
Paz da alma
Retrato feliz das chegadas
Bem imensurável de realização.
Encontro da verdade
Que dulcifica e acalma
As frias madrugadas,
Verdadeiro alimento do coração.

Ausência de discordância,
Íntimo extermínio de perturbação.
Harmonia em abundância,
Convergindo na mesma direcção.
Sublime viver
Edificando o sentimento maior
Na essência de O ser.
Pacto de Amor
Com que se constrói a Felicidade,
Num estado de maioridade!...
Libânia Madureira

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DIA de S.VALENTIM

Como dizer-te,
sem que o saibas
Que se mo pedisses
dar-te-ia um universo.
Como manter longe de ti
este segredo,
tolamente, desvendado,
em cada olhar,
em cada gesto.
Como esconder até morrer,
esta chama que me arde no peito
Quando te vejo.
Como matar este vil desejo
sem que te toque
sem que te tenha.

MRLEAL



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DIA DE S.VATENTIM

Queria-te convidar
Para sair
Para jantar
Para juntos nos divertir
Este dia comemorar

Saí para te procurar
Era longa a distância
Não te consegui encontrar
Pela minha ignorância

Quem ama de verdade
Do longe se faz perto
Sem saber a localidade
Onde amor moras ao certo

Regressei desalentada
Orei a S. Valentim
Que por ele fosse abençoada
E te trouxesse até mim

tulipanegra 14/2/12



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DIA DE SÃO VALENTIM

O coração em chamas arde,
Quando estamos apaixonados,
Hoje é um dia especial,
O dia dos namorados…

Saber que existe um alguém,
Torna mais doce o nosso dia,
Faz de nós marionetas,
Vivendo a vida em acrobacia…

Sentir e desejar,
São momentos de prazer,´
São simples livros abertos,
De dar e receber…

Faz-nos rir sem motivos,
E pode-nos levar à loucura,
Mas o amor será sempre
A chave da amargura…

O amor é como uma rosa,
Que nasce de um simples botão,
Regada com imenso carinho
É a voz de uma paixão…

O ontem não volta atrás,
O presente é a nossa paz,
O futuro ninguém conhece
Viva o amor que nos satisfaz…

FELIZ DIA DOS NAMORADOS…

CarlosOliveira/Charles





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HOJE DIA 14 DE FEVEREIRO, DIA DE S.VALENTIM...!Vejo o Cupido triste e lhe pergunto assim...!Que tens Cupido choroso...?Com tuas asas caídas...!Não vez que hoje não pdes estar triste...!Nem com as tuas setas deserguidas...!Então Cupido zangado,me responde assim...!Amigo Mário Smpaio,melhor estive-ses calado..!Não faças de mim pateta,achas que estou contente...!Se a mim ninguem me espeta a seta...!E eu comovido então,pego numa seta miha e lha espeto no coração...!E Cupido atordoado...!Com ar de apaixonado,vai tonto a cantar o fado...! Os meus escritos"DE AMAR É AGORA"(M.S) LINDO DIA PARA TODOS...!

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Dia de S. Valentim

Dia de sol,caindo na
flacidez do rosto,
brilhando de luz....
E a luminosidade embeleza o corpo,
mãos expressivas,
de verdade...
No brilho dos teus olhos,
nasceu,diz a bola de
cristal ,
que giramos,
o autêntico sonho de
desfazer,
os meandros do
poder....
Amar é fazer
do poder,
um modo de
sublimação ,
das leis do coração....
Mas sentimos na alma,
tingida de azul e cinzento,
festivo,
a perda deste nutrir
efusivo....
Amor...Amor....doce amor...
Trará saber,vida,vento,luar,
e calor...
Amor...inquieto amor,
desfez as mágoas,
deixou correr as águas,
tingidas de dor,
em várias cores
soletradas....
Inquieto e sereno amor....
Foi com ele que a
evolução
se fez,
e a luz aconteceu,
os séculos não o devorou
porque ele talhou,
o caminho da
sedução....
Amaneceu,cresceu e
com mel e fel amadureceu....
É universal....
é o porfiar
deste desafiar simbólico,
bucólico,plural,
da humanidade....
é procura de verdade....

Agostinho Borges de carvalho


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Dia de S. Valentim

No Teu Brilho

No brilho do teu sorriso
Me deixei perder,
Perdi a razão, perdi o siso,
Ganhei o meu viver.

No brilho do teu olhar,
Me deixei ir
Nas asas do rouxinol e voar
Para te ver sorrir.

No brilho do teu silêncio
Me deixei tomar
Pelas chamas deste incêndio.

No brilho de tua pele
Te aprendi a amar,
Minha amada Isabel.

Francis Raposo Ferreira


 
Dia De S. Valentim

Por mais cartas de amor que te escreva meu Amor, serão sempre insuficientes e áridas as palavras que te possa escrever.
O Amor que sinto e vivo por ti…Não cabe em mil cartas de Amor.
O quanto me fazes Sentir, Viver e Recordar, é tanto…Que nenhum poeta ou escritor, por mais iluminado, sofrido ou feliz, o conseguiu traduzir como ele é sentido na realidade. Sabes porquê meu amor?
O amor não é traduzível! O que a alma sente, não dá espaço só à palavra, mas a atos! Atos de bondade, partilha, solidariedade, compaixão, admiração e respeito. E, todos esses adjectivos são Nossos, e cumpridos em Nós …A isto, eu chamo de “Amor”.

Sei que nunca é de mais, ouvires ou leres o quanto te Admiro e Adoro…O quanto para mim és Importante!
Mas, questiono-me: “Será que o dia da mulher, faz da Mulher mais Mulher?”
Será que o dia do Pai faz dele, mais Pai?
E o dia da Mãe faz dela, mais Mãe?
Será que o dia dos namorados é o dia para Amar?

O sentimento e a partilha que nós vivemos, esses sim, fazem de nós eternos namorados, eternos pais, eternas mães, eternos amantes.
É linda a palavra, “Amor…Amo-te,” e todas aquelas palavras que andam de mãos dadas com a Paixão, eu sei! Mas, elas podem conter tudo…Ou nada!

Para mim, meu amor, sem a pomposidade, com que este dia se habituou a espreguiçar-se, e a alongar-se nas palavras, para que se sinta colocado no dia e hora, com a empolgante distinção, de uma folha de calendário, que alguém que se lembrou de assinalar como importante, para que se vendam flores, postais, prendas e tudo o que possa fazer parte, de um consumismo desfasado de sentimentos.

Não!
Não para nós, meu Amor…A palavra “Amo-te!”, está gasta, é pobre e pouca, está falsificada e banalizada, nas bocas de quem não as tem sabido alimentar e respeitar com o respeito que ela merece. O nosso Amor, não faz parte desse clube, de apenas um dia de palavras doces, flores, postais, prendas ou cartas de amor. O nosso amor está imbuído nos tempos, nos ventos, na chuva, no sol, no céu e na terra.
S. Valentim, habita nesta casa, quando colhes uma flor do jardim e a colocas na minha almofada, quando me acordas no calor dos teus braços, quando sorris p´ra mim, quando a dor é nossa, ou mesmo quando as palavras dão lugar ao silêncio, e, nós sabemos como ele é necessário, porque é no silêncio que as nossas almas falam mais alto.

S. Valentim, é membro da nossa família, come connosco à mesa, dorme no nosso quarto, chora nos nossos olhos, sorri nas nossas bocas, grita nos nossos gritos, congratula-se com as nossas vitórias e entristece-se com as nossas derrotas! Ele está assente na palavra e no ato “Viver!”
S.Valentim, está impresso no nosso calendário, de Janeiro a Dezembro, em nossos corações. O nosso Amor é um Amor Maior, que não se contenta com as breves 24 horas do dia 14 de Janeiro…
Por isso, meu Querido, não vou escrever-te uma carta de amor p´ra dizer que te “Amo” escrevo-te somente: “Obrigada meu Amor por existires na minha vida, sem ti… Ela, não teria o encanto que ambos sabemos imprimir-lhe!”
Só assim sei dizer: “Amo-te!”

Mel Almeida




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‎( Dia de São Valentim)

Dia de Amores sem pudores, transparente...
Dia de lembranças e sentires...
De emoções, chorares e sorrires...
Dia importante, para quem é amado igualmente...

Amar e ser amado não é em qualquer lado...
Não é para todos, só para aqueles em que perdura...
Amor, uma chama, uma lua, uma história, um fado...
Amar, amem sem pressas, aproveitem enquanto dura...

Amor palavra complexa, poucos sabem definir...
Mas que tudo faz cintilar...
Porque não é necessário explicar para amar, basta sentir...

Abre corações, move multidões...
Como é bom amar nem que seja com um olhar...
Amar, amar e sonhar...

[ Eunice Oliveira]







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Dia de S. Valentim

PAIXÃO DO LIVRO E DA ROSA

Paixão da rosa e do livro
.. o livro e a rosa enamoraram-se... num abraço mais efusivo as páginas do livro prenderam as pétalas da rosa... guardando cada uma no seio das palavras escritas... e arrumadas as pétalas eternizadas nas folhas desarrumadas de pensamentos... por amor do livro à rosa essas páginas perfumadas guardam ainda hoje doces pecados em sentimentos... num beijo aromatizado de rosas presas num livro...

Tenho por dentro algo em desalinho
Um sentido imensamente profundo
Que me faz corar e andar em desatino
Às voltas comigo mesma como se eu fosse o mundo

Um pé de rosa cravado no meu peito um doce espinho
A mais preciosa de todas as rosas do jardim da alma
Onde se perdem os sentimentos em busca de um caminho
Que nada neste mundo sossega ou acalma
Chamam a isso paixão…

Como eu queria sentir-me apaixonada
Ter dentro do peito alma imensa
E viver assim desassossegada
Uma paixão viva intensa

Como eu queria sentir
Essa estranha loucura
Esses pequenos nadas
Esse jardim a florir
De rosas desabrochadas
Meiga bravura
Do peito

Invadido por esse arrebatador efeito
Usurpador de todos os sentidos
Presente quando acordo e quando me deito
E desse jeito tomando de mim rumos perdidos

Quando por fim se aninha no leito
De todas as vontades domadas
Por esse sentimento arrasador
A que por bem chamam amor
E até rima rosa livro e flor

musa













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DIA DE S. VALENTIM

CUPIDO

Lembras amor...
Naquela tarde, de um Maio quente, sobre a relva verde,
Tu e eu...e nossa ventura?!
Meus braços num enlace ardente em teu terno corpo
Cheio de ternura, envergonhado, mas cheio de vida.
Senti pela primeira vez, que te fiz chorar...
E meu coração desabou de compaixão.
Perdoa meu amor. Jamais vou voltar, nunca mais, a torturar
Teu coração, e, nosso amor.
Minhas mãos deslizavam por teu rosto, Como a rogar,
Que deixasses partir esse teu chorar.
Era com amor, carinho, mas em desgosto, que te via sofrer.
E no meu tanto te amar eu li, vi...
Vi que tuas lágrimas eram de grande dor e que tocavam
Bem no fundo do meu ser, e, em meu coração.
Nunca mais posso duvidar de teu amor, de teu ser também.
Vamos amor, juntos viver, uma vida de felicidade.
Mas ver-te sofrer não, não posso mais tolerar. Vi bem quanta alma,
Quanta sinceridade, exalavam tuas lágrimas, que pude secar
Com meus beijos, em teus olhos repletos de água,
Deixando marcas de luto e, de verdade, em meu coração.
Deixa amor, vamos juntos abraçar os caminhos da vida
E fazer das dificuldades, um Solar de amor repleto de poesia
E dar as boas vindas ao Cupido, que fez de dois corações um só.
Vamos viver sempre, eternos namorados e, lembrar, S. Valentim.
Te amo...minha querida...meu Sol!

(uma história real)
Para o dia de S. VALENTIM de 14-02-2012


In"silêncios poéticos"
José Rodrigues (zeal
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DIA SE SÃO. VALENTIM

Para além das palavras…

Dia de uns e de outros, pares e singles
- pelo menos assim o deveria –
Com Amor que se sente, nas acções(?)
- pelo menos nas palavras –
De juras eternas, em compromissos
- pelo menos neste dia –
Que se desejam para sempre, deveria(?)
- ao menos celebremos, o momento -.
Neste dia de celebração, alertar
- mais não seja, lembrar –
Importância de relações humanas, amantes
- mais não seja, recordar –
Como é fundamental o sermos, as viver
- mais não seja, partilhar –
Como se não houvesse amanhã, intensas
Mais não fosse, apenas, amar.
Quis eu, na tua vontade alavancado
- uma recordação perdurante, profunda –
Comemorar data contigo, em êxtase
- relembrar quanto (nos) amamos –
Em encontro, em partilha de sentimentos, puros
- nas palavras a trocar, entre sussurros –
Quiseste tu, na minha vontade demonstrada
- estivéssemos juntos, em envolvência: de romance!

Luis Gomes Pereira


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»»»»»»»DIA DE SÃO VALENTIM«««««««

Nós...

Tu amas-me...
Eu também...

A conquista do meu sorriso clareou o teu
E as vontades contidas num aceso fervilhar
Perceberam não poderem contrariar
O desejo de um beijo que o meu corpo bebeu.

Um raio de sol surgiu na minha vida!
A sede saciada e uma caricia sentida!

Tu amas-me...
Eu também...

O conflito de emoções e decisões
Percorrem as veias harmoniosamente
E as artérias conduziram amavelmente
Os nossos desejos aos nossos corações.

Uma tempestade amainou na minha alma!
A tua conquista trouxe-me a calma!

Tu amas-me...
Eu também...

A Lua brilhante e envergonhada
Rápido, entre as nuvens se escondeu
E a ansiedade na tua mão percorreu
A dádiva da minha vontade desejada.

A esperança recuperou o alento!
Os ânimos capricharam naquele momento!

Tu amas-me...
Eu também...

Sentimentos viajados, carinhos percorridos
Nas muitas pedras em que tropeçamos
Que alicerçam o quanto nos amamos
E sustentam os sonhos por nós vividos.

O amor ganha as auroras da nossa existência!
Tu és o sal que tempera a minha essência!

Tu amas-me...
Eu também...

Fátima Cardoso





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‎.............................. "DIA DE SÃO VALENTIM" ......................................

SÃO VALENTIM

Tu o céu
Eu o mar
O horizonte
O nosso amor

Aníbal Raposo
Ponta Delgada, 2012-02-14










Adélia Capitao
Dia de S. Valentim

...luz


Deixaste um rasto de Luz,

Deixaste um sorriso de Esperança
nas ruas do meu ser.

Vestiste-me com todas as Palavras
com que, se veste a Felicidade.

Desenhaste o meu corpo numa Tela Branca
com os contornos dos teus dedos.

Pincelaste todos os poros da minha Pele.

Hoje,
procuro os teus olhos,
espero a Luz do teu Sorriso,
para te desenhar,
também numa Tela Branca.
Adelia Capitão

 
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SEI QUE ME ESPERAS
(JBMI)

Há um Valentim desbravado
em cada um dos dias de um poeta.

Se por um olhar esperas de mim um estremecer
preparas de novo a seta que Cupido lançou.

Os dias que ficam por dizer
com aconchegado amor devolvo
em teus lábios proclamando
os beijos da nudez que corou.

14 de Fevereiro de 2012
(Dia de S. Valentim)

José Brites Marques Inácio




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‎"Dia de S. Valentim"

Carta de amor

Boa noite amor

Hoje, tão longe e aqui tão perto, eu quero escrever uma carta de amor. Ou uma carta de desamor. Sem ponto final. Na minha carta, todas as linhas, letras e vírgulas estão cheios de desertos...desertos de mim...O deserto agreste, por onde caminhei, e a areia de cobre escaldante feriu os meus pobres pés descalços.
Sim, hoje escrevo-te mais uma carta de amor, sei que a guardarás como sempre o fizeste. Tu, que atravessaste o tempo para me encontrar e guardar as minhas cartas. Queria poder rasgá-las ou queimá-las. Não posso porque já não me pertencem....nunca me pertenceram! Sempre foram tuas! É para ti que eu escrevo!
Com a ponta dos dedos desenhaste a forma do meu rosto, os meus olhos estão gravados fundo no teu coração; guarda para sempre a expressão desse olhar porque ela te pertence...foi pintada para ti na tela do meu sonhar...
Hoje, pensei em vestir-me de negro; não o fiz. Vesti-me de verde e branco. De branco, porque jamais alguém perturbará este meu sentir profundo; de verde, porque dentro de mim mora a esperança de um dia te saber feliz...
Não falo de paixão; falo de algo mais súbtil e mais firme, mais concreto e definido. Falo do ser e do existir. Existes em mim, assim como eu existo em ti...num sonho ardente, desembarcando numa ilha misteriosa, ora sorrindo, ora chorando. Podia descrever-te longamente como é, mas para quê, se eu sei que tu choras?!
Tenho um diário azul cheio de palavras flutuantes de madrugadas de ti, restantes das noites de insónia: quando estendo os meus braços e quase te toco num momento intemporal. Esse jamais o lerás! E as rosas, meu amor? Todas as rosas que me deste!?
Podem florir todas as rosas e tudo colorir das mais belas cores. Mas a minha, de tão única que é, jamais nascerá no teu jardim, porque nele enterraste os meus sonhos!
Não sei se fico. Talvez parta. Para longe! E porque foram os teus olhos que me mataram, tenho a certeza que voltarei. Voltarei aqui, a ti, para poder renascer

Boa noite amor...

Fátima Custódio

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DIA DE SÃO VALENTIM

Um poema te faço nos lábios
Nos olhos te digo mil e uma cores
Na pele cheiro o teu sabor
Num beijo te faço amor
Por ti daria a vida assim
Sou apenas, o teu Valentim

José Guerra (2012)


 
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‎**DIA DE SÃO VALENTIM**


POR DENTRO DE UM OLHAR

Olho-te por detrás de um olhar
escondido
amedrontado
com medo de ser

Olho-te com uns olhos maiores que eu
porque só assim te sei olhar

Olho-te na certeza de que és tudo
o que eu preciso para em ti me ser
meu alimento
minha alma
meu sustento
minha calma
minha luz
aura que me seduz
a todo e qualquer momento

Olho-te com os olhos da paixão
porque é assim que eu te vejo
um corpo feito coração
que embora me doendo, eu desejo

Olho-te por detrás do tudo e do nada
olho-te com as cores da alvorada
ou por dentro de um entardecer
e sempre que cerro as pálpebras
és apenas tu quem quero ver

Por isso olho-te simplesmente
sem véus nem falsas cores que me cubram
és tudo quem eu preciso na minha tela
olho-te apenas com as cores
que em ti me desnudam
olho-te com as falhas do meu e teu ser

Olho-te como olho a noite
e a ela me rendo
mesmo sabendo
que embora sendo bela
tem o seu quê de altivo e distante

Olho-te com o meu olhar errante
faço-me em ti distante
mas quero-te em permanência
no meu ser ainda de ti ausente

Olho-te desta forma
porque não te sei olhar diferente

Mas gosto tanto de ti mesmo assim
mesmo tendo este olhar perdido em mim
que hoje deixo cravado em ti

São Reis



 
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‎"DIA DE SÃO VALENTIM"

Um sopro divino sem palavras

É quente o mosto
que se verte
na chama acesa do desejo
volúpia em devaneio
quando o teu corpo por mim chama
numa entrega sensual…

Os corpos entrelaçam
ais ardentes
suspiros…doces…

Húmido ventre
com a boca em brasa…tua
os movimentos molhados
afogados na paixão…

Suados cetins
nas pétalas rasgadas
do mastro grandioso
…dominante!

Os dedos de chuva
escorregam nos lábios
na penugem dos trópicos
…roucos…ébrios!
no brasão tatuado
no sangue que se inspira
no sopro audaz da cama descalça.

É vivo
o navegar assim de quem ama
um sopro divino sem palavras!

Ana Coelho





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DIA DE S. VALENTIM
14/02/2012

Cupido meu amigo
Lança a tua flecha do amor
Na direcção do meu pedido
E acaba com esta eterna dor
Atinge o coração da minha amada
No dia de S. Valentim
Espero por uma graça dada
E que tenhas pena de mim
Procura um amor verdadeiro
Que traga alegria ao meu coração
Disparo a teu arco certeiro
Lança a flecha com precisão
Valentim santo popular
Cupido da nova vaga
Tem muito amor para dar
Consola amantes como paga
Se um dia houvesse somente
Para ao Mundo se impor
Seria o dia de Valentim presente
O eleito para festejar o amor
Amar com o coração ausente
Um sentimento incompreendido
Valentim é o santo presente
No mês para o amor escolhido
Fevereiro é o seu nome
Catorze o dia escolhido
O desejo que tudo consome
Nem sempre é o mais querido
Não há medida para o amor
Nem idade para se amar
Criar asas como o condor
Sair do ninho e poder voar
Sentir o desejo na união
Sexo, erotismo e amor
Em tudo existe um senão
Que pode provocar grande dor
Chamam-lhe o dia do namorado
Criado com intuito comercial
O amor não é dado nem achado
E a sorte não vê qualquer mal
S. Valentim milagroso
Une amantes no seu dia
É um santo duvidoso
Que amar não merecia
Amores e ódios constantes
Na roda vida das vidas
São sentimentos de bons amantes
Nas tristes horas sentidas
S. Valentim salvador
Do amor incompreendido
Vem acalmar a minha dor
Traz-me o amor merecido.
FIM
Carlos Cebolo








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Dia de S. Valentim

O tempo virgem das flores
Marca a passagem tempestuosa
Silábica
E sintomática
De inclementes desejos
Verbos poderosos
Desenfreada paixão
A posse impossível
De todos os possíveis
Tempos,
Quando se casam
As sílabas
Na diagonal da tua boca.

Paula Raposo



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DIA DE S. VALENTIM


HOJE

Hoje, até te podia fazer uns versos
Ou um baile de prosas,
Infinitas e belas.
Mas vou deixar para amanhã…
Ou para depois…
Ou para quando as nossas almas
Forem um poema de Brel,
Os nossos corpos uma estátua de Rodin,
Os nossos corações uma ária de Bach.
Ou então, vou simplesmente rimar com os teus olhos
E naufragar no teu peito
Feita mulher,
Inteira…

A. Luz
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DIA DE SÃO VALENTIM

Hoje somos três, eu , tu e toda a gente,enlaçados pela vida. Tu e eu unidos pelo amor, amor prometido e jurado. Toda a gente feliz por ser testemunha deste amor tão sagrado. Serei sempre um eterno namorado, sou-o com muito clamor, apenas quero ser lembrado como aquele que fez tudo por amor. Sou um abençoado porque fui e sou amado, continuo a Amar-te-vos-me.(Dedico à minha esposa companheira e amiga desta caminhada que é a VIDA).

Rafael Gomes



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“DIA DE SÃO VALENTIM”

Há muitos, muitos anos que eu nem sei
já quando
fiz-te velhos versos
versos lindos
de amor e paixão

Assim…
e decorei este em meu peito gravado
a fogo e lágrimas
que a saudade guardou
em letras de oiro em meu coração.


“Teu rosto é
réstia de sol
parado
no azul do horizonte
ameno
sorriso virgem
que me prende
golpe de espada
sereno.”

____
Alvaro Giesta












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DIA DE SÃO VALENTIM

despindo-te

ao despir teu corpo nu visto-me o véu do prazer
ao despir teu corpo nu em meus ombros
pouso a magia do mistério que és tu

em ti dispo a nudez que me faz vibrar
mulher de impudico olhar...anseio.
dispo a sede da tua pele.perfume sensualidade
em teus poros dispo a humidade que se passeia.
desejo..

dispo a saudade que usas em ti
visto-me de quimeras.seguro nos braços
o fogo que delira em teus olhos.ousadia.
seguro tua paixão em meu regaço.
auroras perfumadas de fantasia..

vestimo-nos desses prazeres loucos sem tabus .
vestimo-nos de beijos trémulos em corpos nus.
aflorados em afagos de êxtases.simplesmente
nos amamos intensamente....

a.silvestre



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DIA DE SÃO VALENTIM

Do Amor para além de nós

Que deste amor, de ser amada aquém,
Me sobre o gesto, a mão que o possa dar,
Que um novo amor, mais pálido e lunar,
Se some ao que me possa vir de alguém…

Se me não sei explicar, se mais ninguém
Tão estranho amor consegue adivinhar,
Irei contá-lo à Terra, ao fundo mar,
A este imenso azul que nos contém…

Quando o azul me faltar, sobrar-me-á
Esta louca, insurrecta, convicção
Da escolha, sempre avulsa, da memória

Que a todos, sem excepção, perpetuará
Na absurda, mas concreta, condição
De nos fazer gravar pr`além da História…



Maria João Brito de Sousa


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Dia de S. Valentim
As palavras são desenhadas sob forma de estórias encantadas,
saiem de mim com a força do fogo que corroi os dedos.
Sob a força da água que brota em mim.
Ergo o meu corpo na brisa sem fim.
No breu da noite entrego-me ao sentimento.
À tinta escassa limada a ouro.
Gotas de orvalho deslizam pela pele, marcando-a.
Meus cabelos soltos buscam as estrelas que me iluminam.
A sombra foge de mim.
Reluzente a lua solta-se. voa sem fim.
Procurando-me,
Seus braços apanham-me fortemente.
Alcançam o meu ser.
Seus olhos alcançam os meus, soltando-me.
No meu corpo molda-se,
Dançamos,
Ao amanhecer, deslizas levemente pousando-me sobre as estrelas onde me delicio.
Desço, pego novamente nas palavras, na tinta limada a ouro e entrego-me ao poema.
Lua Azul




 
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«DIA DE S.VALENTIM»


Esclarecedora ausência

Enquanto te escrevo, sinto ainda nos lábios o calor dos teus, com se tivéssemos acabado de trocar o mais sensual dos beijos. Tantos dias se passaram desde a tua partida que deixei de os contar. Aliás, eu devia era estar a iniciar a contagem regressiva, pois a qualquer momento voltarei a ouvir os teus passos no jardim. Mas quando se ama, o tempo pára pelas piores razões na ausência do sujeito para quem se conjuga o verbo. Não imaginei nunca que o vazio de ti me preenchesse tão absolutamente os pensamentos e os sentidos, agora em permanente estado de alerta. No silêncio que me rodeia, no ar que respiro, na música que não flutua pela casa, no rumorejar das árvores, no gotejar da cascata que visito todos os dias, na maciez da relva onde me deito em madrugadas de saudade, na brisa fria que me abraça mas não me aquece nos entardeceres sem sol, os ecos de ti são tão reais que neles me quero fundir. Os meus olhos vêem-te no sofá vazio e aninho-me nele procurando absorver as marcas que foste deixando. Subo as escadas e estendo a mão, como se a tua esperasse a minha para me receber. Entro no quarto e em vez da cama sem um único vinco evoco o desalinho dos lençóis em que nos perdemos, sem nos darmos conta se o sol vem dar os bons-dias ou se a lua anuncia que a noite chegou. A minha boca esqueceu como se desenha um sorriso, porque só dançando no teu o meu faz sentido. Os meus braços sentem a falta de te estreitar no ardor de um abraço e as minhas mãos parecem aves que desaprenderam o voo, porque nelas não vibra a tua pele. As horas ficam suspensas num interminável hiato entre a partida e o regresso. E no desassossego dos dias que se seguem aos dias anseio pelo rio de águas tranquilas em que tu os transformas, anseio pelas vagas tumultuadas do teu desejo, anseio pela tua voz quente, pela tua respiração entrecortada, pelas gotas de suor com que me orvalhas o corpo, pela tua seiva que é vida. Procuro os pedaços de mim que levaste contigo. E enquanto espero, impacientemente espero, o som dos teus passos no jardim, termino a carta que não pensei escrever-te, mas que não pude evitar... porque sem que o soubesse até hoje tão lúcida e claramente, sem razão mas sem hesitações, descobri que não te quero simplesmente, porque, simplesmente, te amo!

© Rita Pais

 

Uma carta de Amor

Talvez haja dias em que os sentires estão mais à flor da pele, talvez…
(Sabes, nunca pensei começar a escrever-te com um talvez mas como não sou eu quem dita as palavras, quem sou eu para opinar com um início?!)
Talvez precisemos de uma data no calendário que nos lembre que é tempo de acordarmos para o amor, talvez…

Quanto a mim e agora em que sonhadora contemplo o vazio de mãos encostadas ao rosto, olhar perdido na curva que embala o tempo e que tanto me delicia, sei que todo e qualquer momento é perfeito para falar de Amor. Nunca é demais. Mas mais importante que falar de um sentimento é exercê-lo, é senti-lo e aí somos todos meros aprendizes enquanto calcorreamos os trilhos da vida.
Nunca pensemos que o conhecemos. Esse seria o maior dos enganos.
Ele é sempre capaz de nos dar a volta nos instantes mais inapercebidos, naqueles em que julgamos estar certos e seguros de tudo. E é aí, precisamente aí, que ele surge e nos tira o tapete. Tão irónico e certeiro. Tão omnipresente e omnisciente o nosso amigo.

Engraçado, estava disposta a escrever-te uma carta de Amor e acabo a falar em Amor. Faz sentido.
Ainda não falei em ti, nem de ti. Talvez não seja preciso. Tu és simplesmente uma das facetas que ele assumiu na minha vida, um dos rostos e convenhamos que és um rosto que me desnorteia, que me tira o sentido aos ponteiros, que me vira do avesso, que me energiza e enleia, que me apreende e liberta… e como eu adoro ser-me livre em ti!

Afinal, falar de Amor é falar de Ti.
Sei que te tinha prometido uma carta de Amor mas sei que a melhor forma de te dizer o que sinto é tecer uma enorme manta com todos os nossos momentos, com todos os nossos sentires e depois de bem urdidos com um fio de Luz pleno de sentimento, imensos, estender-te a mão, entregar-te uma das pontas, chamar-te lá fora e juntos estendermos os nossos sentires ao vento.

Vês? Vês a manta a permear-se na paisagem que contemplamos? Vê-la tomar os nossos contornos, ser água, terra, fogo e ar, vês?

Agora sabes, para onde quer que olhes estamos nós… assim é o nosso amor, omnipresente e intemporal…
Não permitas que nenhuma mão interfira na paisagem e sê comigo…

Ana Fonseca



CONTAGEM FINAL DE NÚMERO DE “gostos”!!!!

Odete Ferreira – 28
Francisco Valverde - 25
Cristina Correia – 24
São Reis - 23
Mel Almeida – 21
Armindo Loureiro - 21
Ana Maria Domingues - 21
Telma Estêvão – 20
Moutinho - 19
José Brites - 18
Abílio da Ressurreição - 17
António Cardoso Pinto – 17
Ana Coelho - 17
Ana Fonseca da Luz - 16
Paula Raposo - 16
Libania Madureira - 16
Joaquim Barbosa – 16
Eunice Oliveira – 15
José Guerra – 15
Cristina Russo - 15
Alvaro Giesta - 15
Francis Ferreira – 15
Luís Gomes pereira – 14
Carlos Cebolo – 14
Carlos Oliveira - 14
Fátima Custódio - 13
Zeal - 13
Fátima Cardoso – 12
Rita Pais - 12
Agostinho Carvalho - 12
Ana Silvestre - 12
Maria João Piegas Sousa - 12
João Fernandes - 12
Ana Barbara(Musa) - 11
Mario Sampaio - 11
Rafael Gomes - 11
Maria Rosário Leal – 11
João da Palma Fernandes - 10
Latitudes Poéticas (João Ramos) – 10
Rosa Ferreira - 10
Adelia Capitão - 9
Anibal Raposo – 9
Lua Azul - 9
Ana Fonseca - 9
Carlos Lobato - 8
Rosa Maria - 8
Maria Rosário Loures - 8
Zé Apolónia - 7
Sara Cardone Covas - 7
Aurora Afonso - 7
Celeste Seabra - 6
Adelia Vaz – 5

2 comentários:

  1. Só hoje vim a este separador...Obg, José Carlos Moutinho.
    Bjo :)

    Engraçado, há acasos que não parecem acasos: ontem dia 1 de Abril, saboreei o prémio... :)

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