Em teu corpo abarquei…
O meu corpo sem vela…
Em teu corpo me espraiei…
Como pintura sem tela…
Em teu corpo me perco…
Em teu corpo me prendo
Em teu corpo eu desato…
O meu adoçado lamento…
Nesse encanto me perdi
Rumo, ao infinito desconhecido
E, do teu corpo eu fiz,
O meu secreto, porto de abrigo.
Em teu corpo reluzia…
O meu, como estrela candente…
Queimando desejos e fantasias
Que dele brotam iminentes
Em gesto brandos te sonhei…
Em cantigas, que não cantarei
Em cantos, de puro espanto…
Que adornam meu precioso manto.
Mel Almeida
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